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Número de agências fechadas no Estado cresce depois de rejeição de proposta

O número de agências fechadas nesta quinta-feira (29), 23º dia da greve dos bancários, chegou a 358 no Estado, o que representa um novo recorde em número e fechamentos nesta greve. Os bancários realizam na próxima segunda-feira (3), no Centro Sindical dos Bancários, para definir os rumos do movimento.

A intransigência dos banqueiros em oferecer proposta satisfatória aos trabalhadores provocou o acirramento da greve.

Na negociação entre a Federação Nacional dos Bancários (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários, nesta quarta-feira (28), os empresários propuseram acordo com validade de dois anos, sendo que para 2016 mantiveram a proposta rebaixada de reajuste de 7% e para o segundo reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais aumento real de 0,5%. Os vales e auxílios seriam corrigidos pelos respectivos índices. A proposta foi rejeitada na mesa de negociação.

Para o coordenador-geral do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), Jonas Freire, os banqueiros insistem em uma proposta de arrocho salarial, por isso é necessário toda a categoria se unir em um debate coletivo para avaliar o movimento e discutir novas formas de organização.

Na Grande Vitória fecharam 191 agências e 167 no interior. Também fecharam três departamentos da Caixa Econômica Federal e os prédios do Banco de Desenvolvimento do Estado (Bandes), do Centro de Processamento de Dados (CPD) do Banestes e do Banco do Brasil. Das agências da Grande Vitória, paralisaram 40 da Caixa, 56 do Banestes e 43 do Banco do Brasil.

No interior, fecharam 45 agências da Caixa, 50 do Banestes, 57 do Banco do Brasil e três do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Entre os bancos privados de todo o Estado, fecharam 17 agências do Santander, 19 do Bradesco, 20 do Itaú, sete do HSBC e uma do Safra, no total de 64.

Dentre as principais reivindicações dos bancários estão reajuste salarial, com reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real; PLR de três salários mais R$8.317,90; piso salarial de R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); vale alimentação no valor de R$880 ao mês (valor do salário mínimo); vale refeição no valor de R$880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880 ao mês; melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões; mais contratações; fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas; e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

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