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Paralisação geral tem adesão maciça na Grande Vitória e no interior

Fotos: Leonardo Sá/Porã

O movimento dos servidores públicos contra as medidas adotadas pelo governo Paulo Hartung (PMDB), que não negocia com o funcionalismo, nem concede a revisão anual dos salários das categorias, teve adesão em massa dos servidores efetivos dos órgãos e autarquias estaduais. Os trabalhadores se concentraram nos órgãos em que atuam nesta quinta-feira (13) e paralisaram as atividades.

Durante os protestos, um trio elétrico com representantes do Fórum das Entidades de Servidores Públicos do Estado (Fespes) percorreu as secretárias e autarquias em que estavam acontecendo os protestos ressaltando aos servidores a importância da manifestação. Os servidores vão permanecer paralisados até as 18 horas desta quinta-feira.

No interior também houve adesão dos servidores. As Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans), por exemplo, estão com as atividades paralisadas em todo o Estado, assim como os escritórios do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Os servidores lutam pela recomposição salarial referente à inflação do período, além da definição de uma data base, regularização do auxílio alimentação e a criação de uma mesa de negociação permanente.

Na Grande Vitória estão paralisadas as atividades em hospitais estaduais, fóruns, em autarquias como Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema); Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Prodest); Instituto de Previdência dos Servidores do Estado e Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf).

Os policiais civis, que também paralisaram as atividades, se concentraram na Chefatura de Polícia, localizada na Reta da Penha, em Vitória, e os delegados também se manifestaram na sede do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado (Sindepes).

Os servidores consideram que as negociações que o governo faz com as categorias não passam de encenação, já que o executivo não abre os números do Estado, passando a situação econômica real. O governo vem ignorando a pauta de reivindicações do funcionalismo, enquanto o movimento dos servidores cresce.

O Fespes e as entidades que fazem parte do colegiado enviaram ofícios ao governo com os pleitos das categorias, mas não houve qualquer resposta. Em 24 de agosto completam 30 dias do envio e, a partir desta data, caso não haja resposta do governo, pode ser convocada assembleia para a deliberação sobre a possibilidade de uma greve geral dos servidores. 

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