A decisão foi tomada em assembleia realizada no último dia 13, no auditório do sindicato que representa os codesianos, o Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES).
Segundo informou o Suport-ES, a empresa se recusa a conceder a reposição salarial pelo IPCA acumulado de primeiro de junho de 2016 a 31 de maior deste ano e ganho real de 3%, e não propõe nenhum reajuste em nenhuma cláusula econômica. O Sindicato afirma ainda que a Codesa também descumpriu o prazo para a assinatura do acordo, que venceu no dia 10 de dezembro.
O presidente do Suport-ES, Ernani Pereira Pinto, convoca todos os portuários para aderirem à greve, e repudia a morosidade com que o Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), órgão do governo federal ao qual a Codesa tem de se submeter para concluir ações e acordos.
“Contamos com a participação de todos os companheiros, da ativa e aposentados, em mais esta luta contra a enrolação da Codesa, que se comporta como refém política da Sest, que não assina nada e só diz não à companhia docas, sendo que nosso acordo é com a Codesa e não com a Sest”, diz Ernani.
O líder sindical informa ainda que a Codesa vem apresentando superávit consecutivo por três exercícios e que, apesar do ano de 2016 tratar-se de um ano atípico, a empresa ainda assim apresentou um resultado financeiro positivo. No entanto, a Diretoria da Codesa está adotando as diretrizes do governo, que é de não conceder reajuste para nenhum empregado desta empresa estatal.