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Prefeitura não repassa dinheiro e jardineiros terceirizados podem ter dias descontados

Os trabalhadores do setor de limpeza, asseio e conservação de empresas que prestam serviços para a prefeitura de Vitória podem paralisar as atividades caso o executivo não repasse o valor referente aos dias parados dos jardineiros de empresa terceirizada, contratada pela prefeitura, como havia acordado em reunião com representantes da empresa Corpus Engenharia, da administração municipal e do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação do Estado (Sindilimpe-ES).

Os trabalhadores paralisaram as atividades por dois dias no fim do mês de novembro por não terem recebido o adiantamento dos salários. Naquela ocasião, a prefeitura só havia pago, durante todo o ano, duas de quatro parcelas do contrato com a empresa, o que tornou inviável o pagamento dos salários.

Depois de um protesto dos trabalhadores, no dia 24 de novembro, houve uma reunião entre os representantes do executivo, da empresa e dos trabalhadores, em que a prefeitura se comprometeu a pagar os dois dias não trabalhados de protesto. O documento foi assinado por todos os representantes presentes na reunião.

No entanto, o pagamento não aconteceu e, caso os dias sejam descontados em contracheque, os trabalhadores podem paralisar as atividades pelo não cumprimento do acordo por parte da prefeitura. De acordo com a diretora do Sindilimpe, Evani dos Santos Reis, caso haja paralisação, ela será de todos os trabalhadores dos setores de limpeza, asseio e conservação, já que as categorias são unidas.

Na sessão da Câmara de Vitória dessa quarta-feira (16), o vereador Reinaldo Bolão (PT) ressaltou a possibilidade de paralisação dos trabalhadores pela falta de pagamento da prefeitura.

Outras empresas da área também não estão recebendo os repasses dos contratos com a prefeitura e chegam a atrasar os salários dos trabalhadores, pela impossibilidade de arcar com os pagamentos.

Na sede da prefeitura, no bairro Bento Ferreira, os trabalhadores da empresa Speed Serv estão parados desde a segunda-feira (14) por falta de pagamento. Enquanto a prefeitura não dá satisfação sobre o pagamento às empresas, que ficam sem a possibilidade de arcar com os salários, os trabalhadores ficam sem perspectivas de receberem pagamentos e o 13º salário. “A legislação determina que o contrato tem de ser cumprido até o fim, mas a prefeitura não paga às empresas, e o trabalhador fica no meio”, lamenta Evani.     

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