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Professores da rede estadual votam pela continuidade da greve que já dura 15 dias

A greve dos professores da rede estadual completou 15 dias nesta terça-feira (29), com a realização de uma assembleia geral para avaliação do movimento. O encontro foi realizado no auditório do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), em Vitória. A categoria aprovou, por unanimidade, a continuidade da greve.

Por volta de 12h30, depois de mais de duas horas de assembleia, os professores saíram do auditório em caminhada em direção à Rede Gazeta, no bairro Bento Ferreira. Nesta terça-feira, duas semanas após o início da greve, cerca de 80% das escolas da rede estadual estão paradas. 

 
Os professores votaram pela continuidade do movimento de greve e aprovaram a pauta de mobilizações para o restante da semana. Nesta quarta-feira (30) haverá uma série de manifestações na Capital. Na Praça do Papa, na Enseada do Suá, os estudantes da rede estadual organizam o segundo ato público “Hoje a Aula é na Rua”. 
 
O primeiro ato foi realizado no dia 15 de abril, em apoio à educação pública, em frente ao Edifício Fábio Ruschi, onde está localizada a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger). Os alunos caminharam da Praça do Cauê ao edifício, na Avenida Princesa Isabel, Centro da Capital, e realizaram um ato público em defesa da educação pública. 
 
Nesta quarta-feira, os estudantes planejam sair da Praça do Papa em direção à Praça Oito, no Centro, para encontrarem os professores que estarão em ato público no local. Os manifestantes também devem prestar apoio ao protesto dos servidores públicos, na Seger. 
 
A Procuradoria Geral do Estado (PGE) pediu à Justiça a ilegalidade da greve antes mesmo que ela começasse e o Estado conseguiu liminar neste sentido. O setor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sindiupes), no entanto, recorre da decisão e o movimento foi mantido.  
 
Os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial para 2014, com aplicação da Lei do Piso; revisão dos planos de cargos, carreiras e salários vencidos; e eleição direta para direção escolar.

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