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Professores da Ufes decidem suspender a greve

Os professores da Universidade Federal do Estado (Ufes), que estavam em greve há quase um mês, decidiram pelo fim do movimento em assembleia na manhã desta quarta-feira (14). Além dos docentes da Ufes, professores de outras 44 universidades federais também paralisaram as atividades.

Apesar de suspenderem a greve, os docentes vão permanecer mobilizados contra a tentativa de desmonte nos serviços públicos, expressas em propostas do governo federal.

A pauta dos professores se alinha à dos servidores técnico-administrativos e dos estudantes da Ufes, que também deflagraram greve, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, aprovada pelo Senado nessa terça-feira (13), que limita gastos públicos por 20 anos.

Além da PEC 55, os docentes também protestavam contra o Projeto de Lei (PL) 257/16, que desmonta os serviços públicos e penaliza a população. Ele acarreta no fim dos concursos públicos, demissões e privatização, aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14%, e impede aumento de salário (inclusive de aposentados) por 20 anos.

Já a PEC 55 limita os gastos para o pagamento da dívida pública, que é virtualmente impagável. No entanto, o governo federal se recusa a fazer a auditoria da dívida pública com a participação da sociedade civil, embora essa auditoria esteja prevista na Constituição Federal.

O acompanhamento popular pode evitar ilegalidades. A dívida pública consome mais de R$ 1 trilhão por ano do Orçamento Público e representa quase 50% do orçamento anual. Só para se ter uma ideia, a Saúde consome 4% e a Educação 3,7%. A previdência, que é tida como a vilã do Orçamento, consome menos da metade (21,8%).

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