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Reestruturação da Caixa também representa o fim do papel social do banco

A reestruturação da Caixa Econômica Federal vem promovendo o desmonte da função social da instituição que, apesar de registrar lucros, vem reduzindo funções e número de bancários em agências, impactando também o atendimento social feito pelos trabalhadores, que são direcionados agora para prospecção de clientes de alta renda.

O banco vem redimensionando o número de bancários por agência, vinculando a quantidade em relação às vendas de produtos da Caixa. Assim, agências que vendem menos, têm menos bancários.

A Caixa, no entanto, como banco público, tem o dever de cumprir um papel social. A mundança começou em julho de 2016, com a extinção da função de caixa. No lugar, foi disponibilizado o serviço de Caixa Minuto, que não é suficiente para atender à demanda dos clientes.

A extinção de funções e redução de bancários por agência também acaba por sobrecarregar ainda mais os funcionários.

Os bancários defendem a Caixa 100% pública, com mais contratações, fim do processo de reestruturação, e combate aos assédios moral e sexual. No entanto, o processo de reestruturação foi feito sem diálogo ou negociação com os trabalhadores.

A reestruturação promove a fusão de unidades de matriz, com a migração de atividades operacionais para centralizadoras e filiais, com graves impactos para os empregados. Coincidentemente, a reestruturação foi anunciada depois de a Caixa ter divulgado lucro líquido de R$ 7,2 bilhões em 2015 – um aumento de 0,6% em relação a 2014 – o que, para o sindicato, demonstra que a justificativa econômica não é a razão para as medidas.

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