Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-ES) apresentaram ao chefe da pasta as reivindicações da categoria. Os diretores da entidade Geiza Pinheiro, Daniel Pereira da Silva, Elias Rocha e Margarida Nascimento questionaram o secretário sobre o não cumprimento de acordos e cobraram o direito a férias, adicional por insalubridade, e a definição de uma data-base.
Durante a reunião, o secretário assinou o documento protocolado pelo sindicato na Sesa pedindo a definição da data-base.
No encontro os representantes do sindicato também apontaram que a comissão responsável pela concessão do adicional por insalubridade não vai concluir as análises das unidades até março de 2016. Além disso, om Sindsaúde não tem acesso aos laudos produzidos, o que dificulta a atuação do sindicato.
Os servidores defendem o pagamento do adicional por insalubridade por local de trabalho e não por função, como é feito atualmente. Para o Sindsaúde, servidores que atuam nos mesmos locais de trabalho estão expostos aos mesmos riscos.
Considera-se insalubre o trabalho realizado em contato com portadores de moléstias infecto-contagiosas ou com substâncias tóxicas, poluentes e radioativas ou em atividades capazes de produzir sequelas. No entanto, mesmo atuando nessas condições, nem todos os servidores têm direito à gratificação, já que ela se refere à função que exercem.
Para o sindicato, um local de trabalho que não oferece condições mínimas de trabalho deixa os profissionais vulneráveis a doenças.