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Rodoviários elegem nova diretoria do sindicato no dia 11 de outubro

Os trabalhadores no transporte coletivo elegerão uma nova diretoria do seu sindicato no próximo dia 11 de outubro. O Sindirodoviários, que  representa a categoria, publicará até o início da próxima semana um edital abrindo inscrição de chapas.

A decisão da data das eleições foi tomada nesta quarta-feira (12), em reunião na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindiroviários). A data foi confirmada pelo atual presidente do sindicato, Paulo Palaoro.

Três chapas participaram da última eleição, que foi anulada depois de constatadas irregularidades. Participaram a chapa 1, que foi encabeçada por João Luiz Alves e que teve apoio da atual diretoria do sindicato; a chapa 2, encabeçada por Marcelo Cardoso dos Anjos; e a chapa 3, que teve à frente Miguel Ferreira Leite.

Nesta quinta-feira (13), a diretoria do sindicato discute se Miguel Ferreira Leite será registrado no quadro de sócio da entidade, segundo Palaoro. Ele obteve decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES), que cassou liminar da primeira instância contra o trabalhador. 

Há possibilidade que as chapas mudem os nomes que estão na cabeça. E que uma quarta chapa venha a se inscrever. 

O Sindirodoviários tem 5.500 associados, de cerca de 12 mil trabalhadores na categoria.  

Tumulto

A eleição do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo aconteceu no último dia 13 de julho. Após a contagem dos votos da 11ª urna, o presidente da Comissão Eleitoral, Roberto Argolo, decidiu pela suspensão da apuração quando a Chapa 3 estava matematicamente eleita. Argolo alegou, em ata, que o processo estava suspenso devido a uma suposta irregularidade encontrada na urna de número 2. No momento da suspensão, o resultado parcial registrava 1.338 votos para Chapa 3, 767 votos para Chapa 1, e 142 votos para Chapa 2.

De acordo com Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, o presidente da Comissão Eleitoral queria levar as urnas com os votos para a sede do Sindicato dos Rodoviários. Os representantes da Chapa 3 contestaram a decisão e pediram para que as urnas fossem levadas para a delegacia, considerada um local neutro. Após pedido do candidato a presidente da Chapa 3, Miguel Leite, o juiz plantonista, Alvino Marchiori Junior, determinou que todo o material fosse enviado para a Justiça do Trabalho.

Os representantes da Chapa 3 (Direção Certa) alegaram, na ocasião, que a apuração ocorreu dentro das normas previstas no estatuto. Segundo o advogado da Chapa 3, Rafael Burini, a urna de número 1 foi considerada violada no momento da apuração e os votos contidos nela não foram apurados. A anulação da urna foi solicitada pela Chapa 2 e acatada pela Comissão Eleitoral.

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