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Sem acordo com o governo, servidores param serviços públicos nesta quinta-feira

Os servidores públicos do Estado de diversas categorias preparam para esta quinta-feira (13) um dia de paralisações geral em protesto contra o governo, que não concedeu a revisão salarial anual dos trabalhadores. A paralisação deve afetar educadores, policiais, agentes penitenciários, profissionais da saúde, além dos trabalhadores públicos lotados nas secretarias e autarquias estaduais, como o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Faça Fácil, Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) entre outras.

As declarações da secretária de Estado da Fazenda, Ana Paula Vescovi, ao jornal A Gazeta desta quarta-feira (12) deve acirrar ainda mais os ânimos dos servidores. Ela disse que o governo está sem dinheiro para conceder reajuste aos servidores neste ano.

Para o Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes), a “máscara de bom moço” do governo caiu diante das declarações da secretária, já que estão sendo feitas reuniões de negociação com os servidores. Para a entidade, estes encontros não passam de encenação.

Os servidores lutam pela recomposição salarial referente à inflação do período, além da definição de uma data base, regularização do auxílio alimentação e a criação de uma mesa de negociação permanente.

O protesto dos servidores desta quinta-feira, diferentemente do que vinha acontecendo, vai ser realizado em frente aos órgãos e autarquias. Não está prevista concentração nem o encontro de servidores em um órgão público único no decorrer do dia de manifestação. No entanto, os servidores poderão se deslocar para a porta do Edifício Fábio Ruschi, no Centro de Vitória, onde estará organizado um dos grandes pontos de manifestação.

Os servidores já protocolaram a pauta de reivindicações desde o dia 24 de julho. O Estado tinha o prazo de dez dias corridos para iniciar as negociações – vencido no dia 3 de agosto – e até 30 dias para atender as demandas, caso contrário os servidores podem deflagrar uma greve geral no dia 24 de agosto.

Até o momento o governo não convocou os servidores para negociar a pauta de reivindicações.

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