O Sindicato dos Servidores Públicos de Colatina e Governador Lindenberg (SISPMC) realizou uma assembleia geral nessa quinta-feira (2), quando cerca de 250 trabalhadores decidiram as próximas ações de protesto contra o que consideram falta de diálogo da atual gestão do prefeito Sérgio Meneguelli (MDB). Caso as reivindicações não sejam solucionadas, os servidores poderão entrar em greve.
A categoria aprovou a realização de paralisações pipocas por locais de trabalho, em que a direção do sindicato irá escolher um local para realizar a ação, dialogando com os servidores a aderirem ao movimento.
Uma outra ação que foi decidida na reunião com os trabalhadores é que será criada uma comissão para rodar os locais de trabalho do município, com o objetivo de mobilizar a categoria em relação às reivindicações feitas pelo sindicato.
Os trabalhadores também farão uso da tribunal livre na próxima segunda-feira (6), na Câmara de Vereadores, para denunciar a situação.
De acordo com a presidente da entidade, Eliane de Fátima Inácio, foi pontuado com muito afinco na assembleia que a gestão do prefeito Sergio Meneguelli (MDB) falta com respeito ao servidor municipal, não valorizando esses trabalhadores, e que esse é o momento de estarem unidos.
“Está um caos, nossas condições de trabalhos estão precárias e vergonhosas. Tudo que nós conquistamos até hoje não foi nenhum prefeito que nos deu, foi com muita luta e garra de cada servidor, de cada direção que passou pelo sindicato. Nossas conquistas conseguimos indo para a rua, manifestando, fazendo greve”, destacou a presidente.
Os servidores afirmam que tentam negociar com a prefeitura desde fevereiro deste ano, sem sucesso. A pauta dos trabalhadores contém o não atendimento das reivindicações pelo prefeito e a ausência de contraproposta do reajuste salarial e do vale-alimentação.
“Teríamos um bom relacionamento se ele tivesse um bom diálogo, com propostas realmente viáveis. No início de sua gestão ele se propôs a conversar e fazer o melhor para nós, mas agora já estamos com dois anos de governo e ele não apresentou nada”, frisou Eliane.