Durante a assembleia, os professores discutiram sobre o e-mail enviado pela Secretaria Municipal de Educação solicitando que os diretores informassem as horas trabalhadas pelos professores durante a “operação tartaruga”. Os servidores entenderam a atitude como tentativa de coação e deliberaram que, caso haja corte das horas, não haverá reposição.
Caso não haja respostas da prefeitura até sexta-feira, os professores também vão ingressar na manifestação dos demais servidores. Durante a “operação tartaruga” os alunos são liberados mais cedo das aulas.
Nos demais serviços, os trabalhadores mantêm 30% dos essenciais, paralisando os demais setores. A principal reclamação é que o tíquete foi suspenso sem que haja uma data para o retorno.
Além disso, essa foi a única medida de economia tomada pela prefeitura para reduzir gastos – justamente sacrificando os servidores. Não houve redução nos valores dos salários cargos mais altos e somente alguns comissionados foram dispensados, o que não gerou impacto de economia.
Os trabalhadores não abrem mão do tíquete e negociam a redução do valor, desde que haja o retorno do pagamento integral em abril ou maio de 2016 e sejam pagos os retroativos, o que também foi negado pela prefeitura.
O tíquete alimentação dos servidores de São Mateus foi implementado depois de muita luta por parte dos trabalhadores. O benefício só começou a ser pago depois de os servidores realizarem 21 dias seguidos de manifestações.