Nesta quarta-feira (7) vai ser realizada mais uma assembleia no campus de Goiabeiras, em Vitória, para discutir sobre uma saída unificada para a greve, que já chega aos 130 dias.
Na última sexta-feira (2), os servidores decidiram manter a greve por considerarem que o governo federal fez uma proposta rebaixada e que não atendia por completo às reivindicações da categoria. No entanto, o principal motivo para a manutenção da greve foi a não publicação do termo feito nas negociações dos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e da Educação (MEC) com a Fasubra.
O movimento foi mantido para que os servidores aguardassem a publicação do termo de acordo e, enquanto não havia publicação, optaram pela realização de novas assembleias com os servidores de Maruípe e Goiabeiras.
A orientação da Fasubra já era para que os sindicatos de base realizassem assembleias para homologar ou não o termo de acordo.
Corte de ponto
O acordo de greve apresentado à Fasubra nesta semana não contempla a questão do corte de ponto. No entanto, a Fasubra encaminhou ao governo que esse item tenha uma redação distinta das demais categorias que fecharam acordo recentemente. Isso porque, há a decisão do ministro Napoleão Nunes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), contrária ao corte de ponto de grevistas em função do governo não ter avançado com os pontos reivindicados.
Essa decisão é da greve de 2014, mas no início da greve deste ano, o ministro deu novo despacho nesse sentido.