Durante a assembleia, os servidores trataram da pauta unificada do funcionalismo no Estado, que contempla a revisão anual dos vencimentos, que não acontece há dois anos e a concessão de auxílio alimentação para todos os servidores.
Já os servidores do Incaper, na pauta específica, pedem revisão do plano de carreira, fim da terceirização dos serviços de assistência técnica e extensão rural e equilíbrio no orçamento da autarquia. No início do ano, o governo cortou o fornecimento de combustível, o que prejudicou os serviços prestados pelos servidores a produtores rurais.
De acordo com o presidente da Associação dos Servidores do Incaper (Assim) Edegar Formentini, o equilíbrio é necessário para garantir combustível e computadores para os escritórios do interior do Estado.
Edegar conta que o fornecimento de combustível foi regularizado em 33 escritórios, mas mais de 40 ainda não tem combustível suficiente para prestar atendimento de qualidade.
Enquanto a greve não for deflagrada, os servidores vão realizar novas assembleias para debater a pauta de reivindicações e comunicar a sociedade sobre a paralisação de serviços.
