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Servidores do IPAJM cobram negociação com o governo

A greve dos servidores dos servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM) completa 16 dias nesta quinta-feira (29) sem qualquer posicionamento do governo para negociar com a categoria que, inclusive, já solicitou que fosse feita uma mediação com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Para os servidores, o descaso com o movimento expressa que não há preocupação com os trabalhadores.

Eles denunciam que, enquanto o governador Paulo Hartung (PMDB) se omite em negociar com os servidores, a diretoria da autarquia se atropela em promessas que não serão cumpridas, bloqueiam o acesso dos servidores aos computadores do órgão e tentam enfraquecer a greve.

Além de estarem há dois anos sem a revisão dos vencimentos ou reajuste (assim como o resto do funcionalismo estadual), os servidores do IPAJM aguardam o reenquadramento desde 2012. A extensão de carga horária de 40% para 50% dada a outras categorias não contemplou os servidores do instituto que recebem por vencimento.

Os servidores também pleiteiam a construção da nova sede, para eliminar o gasto em aluguéis, que já ultrapassou R$ 3 milhões, enquanto a sede própria da autarquia na Avenida Vitória, na Capital, continua abandonada.

Os servidores do IPAJM são uma das únicas categorias que ainda não tiveram data para implantação do Plano de Cargos e Salários definida, sendo que a última revisão ocorreu em 2014.

Gastos

Em dezembro de 2014, a sede do IPAJM foi fechada. A estrutura física estava completamente deteriorada e expunha a risco servidores e segurados.

A sede da autarquia foi transferida provisoriamente para o edifício Center Pax, na Avenida Cezar Hilal, alugado pelo valor mensal de R$ 140 mil, por dispensa de licitação. No entanto, a perícia médica funciona em outro local, em uma casa alugada (também por dispensa de licitação) no bairro Consolação, também em Vitória, por R$ 11 mil mensais.

A presidência do IPAJM havia anunciado que os procedimentos seriam unificados no edifício da Avenida Cezar Hilal, mas a perícia continua funcionando em outro local, que é de difícil acesso para os segurados que não têm carro.

A autarquia alega que o projeto referente às obras de adequação da perícia médica à sede está em fase final no Instituto de Obras Públicas do Estado (Iopes) desde o início de 2015 sem conclusão. Enquanto a adequação não ocorre, o governo continua arcando com dois alugueis e, além disso, não iniciou qualquer obra na sede da Avenida Vitória.

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