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Servidores do IPAJM se reúnem com direção da autarquia e Seger antes de mediação no MPT

Os servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM), em greve desde 13 de setembro, se reuniram na última sexta-feira (30) com a direção da autarquia e com representantes da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) para discutir as reivindicações da categoria.

Assim como em outras reuniões com a direção da autarquia, os representantes da Seger alegaram não ter autonomia para negociar os termos da pauta dos servidores.

O diretor-presidente da autarquia, Bruno Margotto, se comprometeu em encaminhar para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) consulta sobre como proceder para aplicar a porcentagem correta na promoção dos servidores de 10% para 15%.

Em  relação do Plano de Cargos e Salários, o planejamento é de ser apresentado apenas em dezembro, mas sem data para a efetivação. A diretoria também garantiu que o aumento de 40% para 50% na extensão da carga horária dos servidores que recebem por vencimentos será incluído no Plano de Cargos e Salários.

Nesta terça-feira (4), haverá uma mediação entre o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES) e a autarquia no Ministério Público do Trabalho no Estado (MPT-ES) que vai debater a greve dos servidores. Depois da audiência a categoria vai se reunir para deliberar sobre a continuidade do movimento.

Os servidores também pleiteiam a construção da nova sede, para eliminar o gasto em aluguéis, que já ultrapassou R$ 3 milhões, enquanto a sede própria da autarquia na Avenida Vitória, na Capital, continua abandonada.

Os servidores do IPAJM são uma das únicas categorias que ainda não tiveram data para implantação do Plano de Cargos e Salários definida, sendo que a última revisão ocorreu em 2014.

Gastos

Em dezembro de 2014, a sede do IPAJM foi fechada. A estrutura física estava completamente deteriorada e expunha a risco servidores e segurados.

A sede da autarquia foi transferida provisoriamente para o edifício Center Pax, na Avenida Cezar Hilal, alugado pelo valor mensal de R$ 140 mil, por dispensa de licitação. No entanto, a perícia médica funciona em outro local, em uma casa alugada (também por dispensa de licitação) no bairro Consolação, também em Vitória, por R$ 11 mil mensais.

A presidência do IPAJM havia anunciado que os procedimentos seriam unificados no edifício da Avenida Cezar Hilal, mas a perícia continua funcionando em outro local, que é de difícil acesso para os segurados que não têm carro.

A autarquia alega que o projeto referente às obras de adequação da perícia médica à sede está em fase final no Instituto de Obras Públicas do Estado (Iopes) desde o início de 2015 sem conclusão. Enquanto a adequação não ocorre, o governo continua arcando com dois alugueis e, além disso, não iniciou qualquer obra na sede da Avenida Vitória.

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