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Servidores do Ipem querem que MPT medie negociação com governo sobre greve

Os servidores do Instituto de Pesos e Medidas do Estado (Ipem) iniciaram uma greve no dia 25 de agosto, mas até o momento estão sendo totalmente ignorados pelo governo do Estado. Diante da omissão dos gestores públicos em negociar com a categoria, o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES) requereu uma mediação junto ao Ministério Público do Trabalho no Estado (MPT-ES).

A categoria reivindica melhores condições de trabalho e valorização profissional para que possam desempenhar suas atividades com qualidade em favor da população capixaba. Os servidores entraram em greve após o governo Paulo Hartung (PMDB) ter negado toda a pauta de reivindicações, que contempla concessão de diárias com valor equiparado às do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); correção da tabela salarial; realinhamento da tabela de subsídios e plano de carreiras; criação de gratificações devido à sobrecarga e especificidades de algumas atividades.

O Ipem tem a responsabilidade de executar a Política Nacional de Metrologia do Inmetro, mas a falta de profissionais, de condições de trabalho e a baixa valorização têm dificultado a realização das principais atividades, que são fiscalização de postos de combustíveis; inspeção nas balanças de supermercados, padarias e outros estabelecimentos comerciais; fiscalização aos distribuidores de gás de cozinha; vistoria em taxímetros; checagem de peso de produtos já embalados, fiscalização de radares de velocidade, de tacógrafos em rodovias, de empresas de extintores de incêndio, dentre outros produtos que necessitam de certificação do Inmetro.

Em respeito às determinações legais, o sindicato reforça que durante a greve do Ipem está sendo garantida a atuação de 30% dos servidores em atividade.

O Sindipúblicos lamenta a falta de gestão de recursos humanos no governo Hartung que ignora os servidores públicos, deixando-os de lado, para garantir apenas aos empresários financiadores de suas campanhas benefícios fiscais e aumento de suas lucratividade, sempre às custas dos cortes de serviços essenciais à sociedade.

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