sábado, setembro 21, 2024
23.8 C
Vitória
sábado, setembro 21, 2024
sábado, setembro 21, 2024

Leia Também:

Servidores estaduais da Saúde podem parar

Os trabalhadores da Saúde decidem nesta quarta-feira (8) se paralisam o atendimento durante um dia nos hospitais estaduais e no Centro de Referência em Especialidades (CRE) Metropolitano, na quinta-feira (9). Liderados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Espírito Santo (Sindsaúde-ES), eles se reunirão em assembleia na frente da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na Enseada do Suá, a partir das 8 horas. De lá os servidores seguem para a Praça do Papa onde, às 10 horas, será realizada uma Assembleia Geral Unificada realizada pelo Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes). Na pauta estará a paralisação de todos os servidores estaduais do Espírito Santo no dia 9 de julho.

Caso a paralisação se confirme, na quinta-feira, na área da Saúde só serão realizados atendimentos de urgência e emergência nos hospitais estaduais. Serviços que dependem de profissionais como técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos de laboratório, técnico de imobilização ortopédica, entre outros, serão paralisados. Consultas ambulatoriais, exames e procedimentos como retirada de gesso, remoção de pontos, e aplicações de injeções não acontecerão.

Já nesta quarta-feira, como há previsão de que os servidores de todos os órgãos e autarquias do Estado – incluindo os professores, profissionais da Saúde, Educação e Segurança – estejam presentes para discutirem a pauta das categorias, há possibilidade de que alguns serviços e setores já possam ter seu funcionamento afetado, salvo os serviços essenciais para a sociedade. De acordo com a legislação federal todo trabalhador tem direito de participar de assembleia sindical da categoria.

Em decorrência dessa situação a orientação é para que, durante esta quarta-feira, a população busque informações prévias para saber se o atendimento que ela buscará estará funcionando.

Reivindicações

Os servidores estaduais reivindicam recomposição salarial dos últimos 12 meses conforme a inflação do período; concessão do auxílio alimentação, que já tem decisão favorável da Justiça; regulamentação da mesa de negociação; e fixação da data base para o funcionalismo público. Além disso, os trabalhadores da Saúde reivindicam adicional por insalubridade.

Desde que assumiu, a nova gestão do governo do Estado corta o orçamento da Saúde fazendo com que 43 hospitais filantrópicos e os demais da rede pública corram o risco de fechar. O Sindsaúde não aceita o argumento de que há falta de recursos, uma vez que o Estado já arrecadou até junho, mais de R$ 7,8 bilhões e possui um superávit de R$ 447 milhões.

Ainda de acordo com o Sindsaúde, esses números poderiam ser ainda maiores se os grandes sonegadores fossem cobrados e os bilhões em incentivos fiscais aos grandes empresários fossem reduzidos. Além disso, o governo federal já repassou ao Espírito Santo mais de R$ 500 milhões para a Saúde em 2015.

Mais Lidas