Durante a manhã serão feitas assembleias setoriais em frente aos órgãos e autarquias, seguidas do ato público às 14 horas em frente ao TJES.
Os servidores protestam contra o sucateamento dos serviços públicos e a negativa do governo Paulo Hartung (PMDB) à pauta de reivindicações da categoria. No ato público os servidores vão denunciar o fechamento de leitos em hospitais, sucateamento nas escolas e o abandono na segurança pública, com o corte de combustível em viaturas, e a redução de investimentos na agricultura.
No entanto, ao mesmo tempo em que realiza os cortes, o governo estadual continua a oferecer benefícios fiscais ao empresariado com renúncia de impostos, além exercer uma política fiscal que facilita a sonegação, com falta de pessoal e de estrutura na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
Segundo estimativa do Sindicato do Pessoal do Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF do Espírito Santo (Sindifiscal-ES), até 2019 o governo vai abrir mão de R$ 4,4 bilhões em receita, o que tende a elevar a carga tributária sobre outros contribuintes como forma de compensar a renúncia, recaindo assim sobre as camadas mais pobres da população.
Os servidores também questionam o fato de o governo investir grandes quantias em propaganda nos veículos da mídia corporativa, ignorando o que determina a legislação que regulamenta a publicidade legal.