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Servidores municipais de Vitória continuam acampados no saguão da prefeitura

Os servidores municipais de Vitória, que iniciaram uma greve na terça-feira (29), permanecem acampados no saguão da prefeitura do município. Assim como na quarta-feira (30), nesta quinta-feira (31) os trabalhadores também atuaram na mobilização de servidores nos locais de trabalho, com o objetivo de angariar adesões ao movimento.

O movimento recebeu apoio do Sindicato dos Servidores Municipais de Vila Velha (Sinfas) e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Colatina (SISPMC), no noroeste do Estado.

Para esta sexta-feira (1) está programado um ato público na Casa do Cidadão, em Maruípe. A mobilização é feita em alusão ao Dia da Mentira e “contra as mentiras do prefeito Luciano Rezende (PPS)”.

A greve engloba servidores da administração direta, os da saúde, da educação e da segurança do município. Os servidores estão há dois anos sem reajuste salarial e as perdas históricas das categorias já estão em 130%. Ainda assim, o executivo alega que a queda na arrecadação impossibilita a concessão de reajuste, mas no início do mandato do prefeito Luciano Rezende (PPS) houve reajuste em 40% para o secretariado e, somente no pagamento de servidores em cargos comissionados, o gasto é de R$ 2 milhões mensais.

Além da falta de reajuste, os servidores reclamam dos baixos investimentos em equipamentos públicos para o atendimento à população, que tem comprometido a qualidade dos serviços. Os servidores alegam que faltam desde o fornecimento de medicamentos nas unidades de saúde até merendas nas escolas, além de profissionais para suprir a defasagem de servidores nos locais de trabalho.

Os servidores também cobram o pagamento da progressão de carreira das categorias, que é o acréscimo nos salários referente às especializações de cada servidor. Desde 2014 esta progressão não vem sendo concedida.

Vila Velha

Os servidores municipais de Vila Velha, que também estão em greve desde terça-feira realizaram mobilizações nas secretarias municipais de Saúde (Semsa) e Educação (Semed). Pela manhã, Comando de Greve voltou a colar os cartazes na sede da prefeitura, no bairro Coqueiral de Itaparica, que haviam sido retirados. No entanto, a administração municipal voltou a retirar os cartazes que informavam à população quanto à greve dos servidores.

Nesta terça-feira (1), os servidores se juntam à mobilização do Fórum em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), na Praça Duque de Caxias e percorrem também as Unidades de Saúde (US) dos bairros São Torquato, Paul, Vila Garrido, Santa Rita e Dom João Batista.

Os servidores pleiteiam reposições das perdas salariais no índice de 37,4% e auxílio alimentação no valor de R$ 400 para todos os trabalhadores.

Durante todo o ano passado, a prefeitura alegou que não havia dinheiro em caixa para repor as perdas salariais dos servidores, mas os salários dos secretários aumentaram em 55% e do prefeito e vice-prefeito em 25% somente no mandato de Rodney Miranda (DEM).

A greve foi aprovada pelos servidores presentes à assembleia realizada no dia 22 de março, por unanimidade. As entidades que compõem a frente sindical produziram um site que vai divulgar as ações para os dias de paralisação.

A frente é composta pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Vila Velha (Sinfais), pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado (Sindifenfermeiros), Sindicato dos Farmacêuticos do Estado (Sinfes), Sindicato dos Odontologistas do Estado (Sinodonto-ES), Sindicato dos Psicólogos do Estado (Sindpsi), Sindicato dos Técnicos em Higiene Bucal do Estado (Sindsaudebucal), Sindicato dos Servidores das Guardas Civis Municipais e dos Agentes Municipais de Trânsito do Estado (Sigmates), Sindicato dos Nutricionistas do Estado (Sindinutri) e Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem do Estado (Sitaen). 

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