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Servidores públicos ???descomemoram??? o Natal em ato público nesta quarta

Os servidores públicos estaduais reunidos pelo Fórum das Entidades dos Servidores do Espírito Santo (Fespes) realizaram, na manhã desta quarta-feira (16), um ato simbólico em frente à Assembleia Legislativa “descomemorando” o Natal, que, segundo as categorias do funcionalismo, será “espinhoso” por conta da precarização dos serviços públicos e da negativa, por parte do governador Paulo Hartung (PMDB), de garantir direitos aos trabalhadores.

Durante o ato, os servidores presentes se manifestaram quanto à falta de diálogo do governo Hartung, destacando a manutenção dos benefícios concedidos aos grandes empresários e a negativa da concessão de direitos constitucionais aos servidores, como a revisão anual dos salários e o pagamento do auxílio-alimentação.

Em protesto, foram queimadas as faixas utilizadas nos inúmeros atos realizados durante este ano. Durante o ato, os servidores sinalizaram que 2016 será de endurecimento da luta, com realização de manifestações, paralisações e encaminhamento de ações jurídicas contra todas as atitudes ilegais promovidas pelo governador sob a tutela dos deputados estaduais e do Tribunal de Justiça do Estado (TJES).

Pela manhã os participantes revezaram numa tribuna popular denunciando a precariedade dos serviços públicos e aproveitaram para comer pão e tomar água, em alusão ao arrocho salarial promovido pelo governador.

O ano de 2015 foi de pressão dos servidores para que o governo cumprisse o que determina a Constituição Federal, mas, a pretexto de uma suposta crise, o executivo negou até mesmo reivindicações sem qualquer repercussão financeira.

As principais reivindicações dos servidores públicos são a recomposição das perdas salariais dos últimos 12 meses, o estabelecimento de uma data-base, o pagamento imediato do auxílio alimentação, e a criação de uma mesa permanente de negociação com o governo.

Desde o início do ano, os servidores vêm pressionando o governo para que seja aberto um canal de diálogo. Os protestos sistemáticos que a categoria vem fazendo, porém, não têm sensibilizado a gestão estadual, que se mostra irredutível em negociar qualquer demanda que inclua reposição salarial ou revisão de benefícios.

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