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Servidores públicos estaduais fazem paralisação de um dia nesta quarta-feira

Será realizado nesta quinta-feira (1) mais um “apagão” nos serviços públicos promovido pelo Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes) em protesto contra a política de cortes e sucateamento promovida pelo governador Paulo Hartung (PMDB) nos serviços públicos estaduais.

Durante a manhã, os servidores se concentrarão em assembleias setoriais nos órgãos e autarquias em que atuam e se reúnem às 14 horas em assembleia geral unificada em frente ao Edifício Fábio Ruschi, no Centro de Vitória, sede da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger).

Os trabalhadores da Saúde da Grande Vitória se reunirão majoritariamente no Centro de Referências em Especialidades (CRE) Metropolitano, localizado em Vila Velha.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-ES), Valdecir Gomes, em assembleia realizada nesta terça-feira (31) na sede da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), os trabalhadores aprovaram, também, a ocupação da secretaria.

Diante do protesto dos servidores, o secretário de Saúde, Ricardo de Oliveira, chamou os servidores para uma reunião nesta quinta-feira (2). Caso as reivindicações não sejam atendidas, o movimento deve continuar. Valdecir salienta que os servidores atingiram o limite máximo da tolerância e não descartam a possibilidade de deflagração de greve.

Os servidores pleiteiam a revisão anual dos vencimentos – direito garantido na Constituição Federal e ignorado pelo governador Paulo Hartung – e o auxílio alimentação. Os servidores estão no segundo ano sem concessão da revisão, acumulando cerca de 20% de perdas salariais.

Além disso, os cortes lineares de despesas se refletem no fechamento de leitos hospitalares, no sucateamento de escolas, no racionamento de combustível para viaturas e na redução do investimento na agricultura.

No entanto, ao mesmo tempo em que realiza os cortes, o governo estadual continua a oferecer benefícios fiscais ao empresariado com renúncia de impostos, além exercer uma política fiscal que facilita a sonegação, com falta de pessoal e de estrutura na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

Os servidores também questionam o fato de o governo investir grandes quantias em propaganda nos veículos da mídia corporativa, ignorando o que determina a legislação que regulamenta a publicidade legal.

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