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Servidores públicos estaduais realizam paralisações nas bases nesta quinta-feira

Os servidores públicos estaduais de diversas categorias realizaram atos públicos nas bases nesta quinta-feira (9), conforme deliberação feita na assembleia geral unificada desta quarta-feira (8). Os trabalhadores da Saúde paralisaram as atividades às 7 horas e retomam os trabalhos às 18 horas nos hospitais estaduais e no Centro de Referência em Especialidades (CRE) Metropolitano.

Durante todo o dia só foram feitos atendimentos de urgência e emergência. Já os serviços que dependem de profissionais como técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos de laboratório e técnico de imobilização ortopédica foram paralisados.

Os servidores da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) também paralisaram as atividades por 24 horas. Na manhã desta quinta-feira eles fizeram um café da manhã na porta da autarquia. Os servidores do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) também paralisaram em protesto.

Os policiais civis se mobilizaram se concentraram na Chefatura de Polícia, em Vitória, e nas delegacias regionais do interior. Os delegados se concentraram em frente ao Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepes), em Bento Ferreira, Vitória. Todos os policiais civis e delegados, exceto aqueles que estavam em regime de plantão, foram convocados para as concentrações.

Os movimentos pontuais das bases foram uma forma de pressionar o governo a negociar a instituição de uma data-base para o funcionalismo; a revisão anual dos vencimentos; e o reajuste do auxílio-alimentação para todos os servidores.

Repúdio

Em nota, Sindicato o Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes) repudiou as declarações à imprensa dadas pelo assessor de Relações Sindicais do Estado, Francisco José Carlos, que ameaçava de corte de ponto os servidores que participassem das atividades desta quinta-feira.

Para a entidade, a manifestação do assessor está desamparada das boas relações sindicais e da legislação vigente. As ameaças de corte de ponto, assim como as intimidações que os servidores têm recebido das chefias, são caracterizadas de prática antissindical e, caso persistam, os sindicatos irão medidas cabíveis, com processos e denúncias nas esferas nacionais e internacionais.

O Fespes ressaltou que recente decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, caracteriza como ilegal o corte de ponto dos servidores paralisados. No julgamento, foi considerado que o salário dos servidores é verba de caráter alimentar, cujo pagamento é garantido pela Constituição.

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