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Servidores questionam nova mudança no comando do Detran-ES

A constante mudança de diretores-presidentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) tem colocado o órgão em descrédito tanto perante a sociedade quanto aos servidores. Nessa terça-feira (5), foi nomeado para o cargo o engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Romeu Scheibe Neto, depois quatro mudanças em um ano de governo Paulo Hartung (PMDB).

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), Haylson de Oliveira, que também é servidor do Detran-ES, os acordos políticos firmados para a ocupação dos cargos não têm consistência.

Ele ressalta que a mudança constante dos presidentes do órgão estadual de trânsito prejudica o trabalho, o atendimento ao público e a imagem da autarquia. “Até para protocolar um oficio os servidores perguntam quem é o diretor de plantão no dia”, conta ele.

Além disso, as negociações com os servidores não andam por conta das constantes mudanças no comando do órgão. Haylson salienta que os servidores já sentaram para conversar com Carlos Lopes, que ficou pouco mais de uma semana no cargo no início do governo Hartung; Fabiano Contarato, que ficou no cargo até agosto de 2015; e Roger Tristão. Nenhum deu andamento às demandas dos servidores. Além deles, também ocupou a presidência do órgão José Eduardo Oliveira.

A mudança causa insegurança aos servidores por conta da diante das constantes mudanças dos perfis gerenciais de cada diretor, afetando diretamente a qualidade no serviço prestado à população. As reclamações vão desde falta d´água, passando por “caladão” do telefone 156, falta de pessoal para atendimento, instalações precárias em várias unidades, culminando em denúncias de envolvimento de diretores pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Guinchos da Assembleia Legislativa.

Haylson acrescenta, ainda, que no atual governo falta planejamento para colocar as pessoas certas no lugar certo, provocando instabilidade nos cargos. Os servidores defendem que os gestores tenham perfil técnico e sejam qualificados para atender efetivamente as demandas dos trabalhadores e da população. “O governo precisa, pelo menos, respeitar a administração pública”, pediu Haylson.

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