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Servidores se queixam de excesso de trabalho no Instituto de Previdência do Estado

Os servidores do Instituto de Previdência do Estado (IPAJM) estão se queixando do excesso de trabalho e do baixo efetivo da autarquia, decorrente da exoneração de servidores e da falta concursados. O temor é que os serviços prestados pelo instituto sejam prejudicados pelo número reduzido de servidores na Ouvidoria, gerência de Perícia Médica e subgerência de Contabilidade.

A denúncia é do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), que aponta que os servidores de diversos setores foram exonerados e os cargos preenchidos por temporários provenientes de outros setores.

Além disso, o último concurso público realizado para preenchimento de cargos no IPAJM, realizado em 2014, não supriu a demanda do instituto e, somado o quadro enxuto às exonerações recentes, o resultado é a sobrecarga dos servidores.

No IPAJM há, ainda, cargos ocupados indevidamente na Ouvidoria. No entendimento do Sindipúblicos, as funções desempenhadas no setor (recebimento e encaminhamento de denúncias) só deveriam ser realizadas por servidores efetivos. No entanto, atualmente um servidor em designação temporária (DT) atende à demanda da Ouvidoria.

Para o Sindipúblicos, um novo concurso público deve ser realizado para suprir a demanda do instituto, com a nomeação dos profissionais para atuação nos cargos de gerência, sem que haja acúmulo ou desvio de função.

O IPAJM respondeu à entidade alegando que o concurso homologado em 2014 tem validade de dois anos, portanto ainda dentro do prazo de validade e podendo ser prorrogado por mais dois anos. Recentemente, o instituto nomeou três candidatos que foram aprovados no certame, sendo dois advogados e um técnico.

Quanto aos comissionados, o instituto alegou que está reduzindo gradativamente o número de cargos, mas que isso não tem gerado problemas quanto ao andamento de processos no órgão, uma vez que esses cargos têm cunho relacionado à gestão dos setores e não diretamente à operacionalidade.

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