A audiência foi realizada porque algumas empresas descumpriram o acordo firmado em abril deste ano com o Sindilimpe, que previa reajuste salarial de 7,5%, tíquete-alimentação de R$ 440 e a compensação dos dias parados. O acordo também previa a quitação do valor retroativo a 1 de janeiro, que é a data-base da categoria, mas as empresas que se comprometeram em pagar não realizaram o pagamento.
As negociações do TRT foram conduzidas pelo presidente da Corte, o desembargado Marcello Mancilha. Na audiência, ficou acordado que o pagamento das diferenças retroativas a janeiro seja parcelado em duas vezes, com a primeira devendo ser paga na folha de maio, e a segunda na de junho.
Por conta do impasse nas negociações e da onda de demissão de trabalhadores da limpeza pública, os garis contratados das empresas terceirizadas pelas prefeituras deflagraram greve em abril deste ano. O movimento teve adesão de profissionais dos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Guarapari, Anchieta e Marataízes, no sul do Estado; Linhares, no norte; e Colatina, na região noroeste.
A greve durou cinco dias e foi encerrada depois de assembleia dos trabalhadores que avaliou a proposta construída no TRT, em 14 de abril.