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Sindilimpe questiona demissão de garis que prestam serviço à prefeitura da Serra

Os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação do Estado (Sindilimpe-ES) se reuniram na manhã desta quarta-feira (27) com representantes da prefeitura da Serra e da empresa Enge Urb, contratada pela administração municipal, para pedir que a prefeitura volte atrás no pedido de demissão de 20% do quadro de garis da empresa.

Nesta terça-feira (26) houve manifestação dos garis denunciando as demissões. De acordo com a diretora do Sindilimpe, Alessandra Galarani, a demissão dos trabalhadores pode gerar impacto tanto para os dispensados, quanto para aqueles que permanecerem nos postos de trabalho.

Ela contou que a prefeitura alega que a demissão se faz necessária por conta da queda na arrecadação. O município havia pedido o corte de 30% dos garis da empresa, que resistiu e fechou em 20% o índice de demissões.

Alessandra lembra que o percentual equivale a 90 trabalhadores e que a medida vai gerar sobrecarga de trabalho naqueles que permanecerão. Além disso, ela ressalta que a maioria dos trabalhadores da empresa tem mais de 40 anos, o que dificulta a recolocação deles no mercado de trabalho.

O sindicato pediu que a prefeitura reconsiderasse a demissão de todos os trabalhadores, mas, na impossibilidade, que revisse pelo menos a demissão daqueles garis que estão prestes a se aposentar e também estão com o aviso prévio assinado. “A prefeitura disse que vai ver a possibilidade de voltar atrás no caso dos que estão perto de se aposentar, mas não deu nenhuma garantia que eles não vão ser demitidos”, conta Alessandra.

O entendimento do Sindilimpe é que os garis e coletores são os primeiros agentes de saúde, e o trabalho da categoria ajuda na prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti, que transmite a dengue, a zika e a chikungunya. Por isso, as demissões tornam-se ainda mais irresponsáveis.

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