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Sindirodoviários publica edital com registro de chapas para nova eleição

A comissão eleitoral criada para realizar a nova eleição do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindiroviários) publicou   nesta sexta-feira (21) o edital de registro de chapas. As chapas irão concorrer no pleito marcado para o próximo dia 11 de outubro.

Assinam a publicação a perita indicada pela Justiça do Trabalho para presidir a eleição e representes das três chapas na comissão eleitoral. Havendo impugnação, ela deverá ser apresentada no prazo de cinco dias.

Está registrada a chapa 1, que tem como título Força e União. A lista dos candidatos, por ordem alfabética, começa com Alan Muniz Caus, Ademir Antônio de Souza e outros candidatos.

A chapa 2, Tamo Junto pra Mudar, tem  Alessandro Vieira da Silva, Aparecida Felix da Silva, e outros.

Já a chapa Direção Certa, recebeu o número 3. Os primeiros nomes da chapa são Antônio Carlos Lemos e Deolindo Batista. O  edital foi publicado no jornal A Gazeta

Irregularidades

A última eleição foi realizada o dia 13 de julho e anulada face a irregularidades no processo eleitoral. Nesta ocasião, participaram a chapa 1, que foi encabeçada por João Luiz Alves e que teve apoio da atual diretoria do sindicato; a chapa 2, encabeçada por Marcelo Cardoso dos Anjos; e a chapa 3, que teve à frente Miguel Ferreira Leite.

O Sindirodoviários tem 5.500 associados, de cerca de 12 mil trabalhadores na categoria.  

Tumulto

Após a contagem dos votos da 11ª urna, o presidente da Comissão Eleitoral, Roberto Argolo, decidiu pela suspensão da apuração quando a Chapa 3 estava matematicamente eleita. Argolo alegou, em ata, que o processo estava suspenso devido a uma suposta irregularidade encontrada na urna de número 2. No momento da suspensão, o resultado parcial registrava 1.338 votos para Chapa 3, 767 votos para Chapa 1, e 142 votos para Chapa 2.

De acordo com Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, o presidente da Comissão Eleitoral queria levar as urnas com os votos para a sede do Sindicato dos Rodoviários. Os representantes da Chapa 3 contestaram a decisão e pediram para que as urnas fossem levadas para a delegacia, considerada um local neutro. Após pedido do candidato a presidente da Chapa 3, Miguel Leite, o juiz plantonista, Alvino Marchiori Junior, determinou que todo o material fosse enviado para a Justiça do Trabalho.

Os representantes da Chapa 3 (Direção Certa) alegaram, na ocasião, que a apuração ocorreu dentro das normas previstas no estatuto. Segundo o advogado da Chapa 3, Rafael Burini, a urna de número 1 foi considerada violada no momento da apuração e os votos contidos nela não foram apurados. A anulação da urna foi solicitada pela Chapa 2 e acatada pela Comissão Eleitoral.

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