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Sinticel pede providências à Aracruz Celulose (Fibria) sobre demissão de diretor sindical

O Sindicato dos Trabalhadores Químicos e Papeleiros do Estado (Sinticel-ES) protocolou um pedido de providências na Aracruz Celulose (atual Fibria) sobre a suspensão do contrato de trabalho do diretor sindical Cláusner Silva dos Santos. A demissão ocorreu depois de denúncias da entidade a respeito de diversas irregularidades ocorridas na empresa, especialmente no pátio de movimentação de madeira, local de trabalho de Cláusner.

Segundo o documento, o Sinticel não visualiza qualquer conduta do diretor sindical que possa ser tipificado como crime grave e classifica o ato como discriminatório e violento.

A entidade acrescenta que a demissão do trabalhador configura ato de flagrante ilegalidade e uma afronta à Constituição Federal às normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Além das denúncias, o Sinticel havia conseguido recentemente decisões favoráveis a respeito do corte do café da manhã dos trabalhadores. A entidade exige a reintegração do trabalhador ou vai acionar a empresa judicialmente.

O trabalhador atua na empresa desde 1996 e sempre adotou conduta combativa, exigindo da Fibria melhores condições de trabalho e respeito aos trabalhadores. A empresa, inclusive, já foi condenada por prática racista contra Cláusner.

No fim de agosto, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas de Madeira de Aracruz (Sintiema), que também atua na área da empresa, divulgou uma nota de repúdio à suspensão de Cláusner apontando que este é um ato de discriminação e terrorismo contra o trabalhador e diretor sindical. O Sintiema também repudiou o terrorismo que a chefia vem espalhando no setor em que ele atua, impedindo os trabalhadores de se ausentarem do trabalho para tratar da saúde, além da mordaça, ao impedir que os outros trabalhadores falassem sobre o ato praticado contra Cláusner.

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