sábado, setembro 21, 2024
27.7 C
Vitória
sábado, setembro 21, 2024
sábado, setembro 21, 2024

Leia Também:

Trabalhadoras da limpeza paralisam as atividades na Secretaria de Políticas para Mulheres

As assistentes de serviços gerais (ASGs) da empresa HS Limpeza e Conservação e que prestam serviço à Secretaria de Estado de Assistência Social e Políticas para Mulheres (Seasm), antiga Secretaria de Estado de Assistência e Direitos Humanos (Seadh), paralisaram as atividades nesta segunda-feira (21) e seguem em paralisação nesta terça-feira (22). As trabalhadoras não receberam o salário e tíquete alimentação referente ao mês de agosto e não há qualquer previsão para o pagamento.

Além dos salários, não foi pago o retroativo do reajuste salarial com data base de janeiro de 2015.

As trabalhadoras se concentram diariamente em frente ao prédio da secretaria, localizada no bairro Barro Vermelho, em Vitória, mas não exercem nenhuma atividade.

De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação do Estado (Sindilimpe-ES), Madalena Garcia da Silva, a entidade enviou documento para a empresa avisando sobre a paralisação, mas ela se recusou a receber. A secretaria também foi avisada dos motivos que levaram ao movimento.

Madalena acrescenta que diversas trabalhadoras estão tendo dificuldades em quitar dívidas por conta da falta de pagamento, e já existem trabalhadoras sendo despejadas por não conseguirem pagar aluguel.

O mesmo problema enfrentam os trabalhadores da empresa Speed Service –do mesmo grupo empresarial da HS Limpeza e Conservação – que prestam serviços à prefeitura de Vitória. Neste caso, existem trabalhadores que receberam salário e não receberam tíquete; outros receberam em cheque na última sexta-feira (18); aqueles que não receberam salário nem férias; e, ainda, aqueles que não receberam nada.

Por conta dos atrasos no pagamento, os trabalhadores vão realizar uma manifestação em frente ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac), da Prefeitura de Vitória, localizado na Praia do Suá, cobrando o pagamento dos atrasados.

Madalena conta que espera que as empresas procurem os trabalhadores para negociar diante das paralisações.

Mais Lidas