Representantes dos capixabas presentes no congresso propuseram a inclusão, na pauta de reivindicações, das perdas históricas do período do governo Fernando Henrique Cardoso, depois de 12 anos de tentativas.
Os bancários reforçaram a bandeira da Caixa 100% pública, pleiteando mais contratações, contra a precarização das condições de trabalho e as terceirizações.
Depois de anos de realização, um contingente muito reduzido de aprovados no último concurso da instituição bancária foi chamada. O concurso – que venceria em junho deste ano – teve prazo de validade suspenso pela juíza Roberta de Melo Carvalho, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília (DF) até o trânsito em julgado a ação civil pública ajuizada pelo procurador Carlos Eduardo Brisolla, do Ministério Público do Trabalho (MPT) no Distrito Federal e no Tocantins.
Do certame, iniciado em 2013, mais de 30 mil candidatos foram habilitados ao cargo de técnico bancário, sendo que 2.093 foram nomeados. No Estado, 605 aprovados aguardam nomeação.
Os participantes do congresso consideraram urgente a necessidade de intensificar a mobilização contra o processo de reestruturação e contra o Programa de Gestão por Desempenho (GDP). Outra reivindicação incluída na pauta é um posicionamento mais severo do banco contra empregados que pratiquem, comprovadamente, qualquer forma de violência contra colegas, subordinados e demais pessoas, com a inclusão, entre outras medidas, das punições normativas previstas nos manuais disciplinadores contra os assediadores.