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Trabalhadores da Cesan deliberam pela suspensão da greve

Os trabalhadores da Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) deliberaram pela suspensão da greve, deflagrada na última segunda-feira (30), em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (6). Apesar da suspensão, os trabalhadores também decidiram retornar ao movimento paredista caso a empresa pública tente alguma manobra contra o dissídio coletivo.

A decisão foi tomada atendendo a um compromisso firmado com o Ministério Público do Trabalho no Estado (MPT-ES).

Nesta quarta-feira (8) os trabalhadores farão uma concentração no Tribunal Regional do Trabalho do Estado (TRT-ES) a partir das 12 horas aguardando do julgamento do dissídio coletivo e às 15 horas será realizada uma assembleia geral para deliberar sobre o resultado da audiência.

A Cesan se recusou a negociar o Acordo Coletivo, colocando como empecilho para negociar a crise hídrica e econômica, apesar do ótimo resultado financeiro da companhia.

A categoria reivindica reajuste salarial de 9,83%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); ganho real de 3%, e reajuste do tíquete alimentação.

No início de maio, a Cesan deixou a mesa de negociação com os trabalhadores da empresa pública, jogando a responsabilidade pela negociação do Acordo Coletivo da categoria para a Justiça. O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado (Sindaema) e a Cesan tiveram apenas uma reunião para tratar do acordo, mas empresa ofereceu reajuste zero, deixando para a Justiça a decisão sobre manutenção ou não dos benefícios e o reajuste salarial.

Os trabalhadores chegaram a solicitar à Cesan uma nova reunião, que respondeu que considerava improdutivo realizar nova rodada de negociação, já que não haveria possibilidade de oferecer nova proposta, por conta da crise econômica que o País enfrenta.

O sindicato, então, em reunião interna, avaliou a possibilidade de dissídio consensual, com manutenção de benefícios, e marcou nova assembleia. No entanto, antes que a assembleia fosse realizada, a Cesan procurou o Sindaema para dizer que não aceitava mais as condições de dissídio consensual proposto pela própria empresa.

O Sindaema recorreu à Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), que agendou uma audiência de conciliação para 24 de maio. Como não houve acordo, os trabalhadores decidiram por deflagrar greve em assembleia.

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