O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado (Sintraconst-ES) alega que o sindicato laboral acatou as propostas do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (Sinduscon) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Guarapari (Sindicig), mas, mesmo com ata de comum acordo registrada entre as partes, os sindicatos patronais recuam nas propostas a cada negociação.
Para a entidade, a estratégia dos sindicatos patronais é postergar a negociação para desgastar, desmoralizar e enfraquecer o movimento dos trabalhadores para retirar direitos da categoria.
A assembleia dos trabalhadores decidiu por deflagrar greve geral a partir da próxima segunda-feira (25), caso o acordo com os sindicatos patronais não seja assinado.
Entre maio e junho deste ano, os trabalhadores da construção civil realizaram uma série de protestos obrando melhorias na proposta das empresas para a renovação do acordo coletivo da categoria.
Os trabalhadores cobram reajuste de 10,67% – embora as perdas já acumulem cerca de 20% – mas os patrões oferecem apenas 6%, índice abaixo da inflação do período, que ficou em 9,9%.