Os trabalhadores têm a pauta de reivindicações negada sistematicamente pelo secretário de Estado de Saúde, Ricardo de Oliveira. As reivindicações, inclusive, foram apresentadas à Sesa início do governo Paulo Hartung (PMDB).
As principais reivindicações dos trabalhadores são o reajuste do subsídio; o desjejum dos servidores; a correção da distorção salarial entre técnicos e auxiliares; a norma que proíbe os trabalhadores dos Centros de Referencia em Especialidades (CREs) e Farmácias Cidadãs de terem direito ao ponto facultativo; além do adicional por insalubridade.
Os servidores defendem o pagamento do adicional por insalubridade por local de trabalho e não por função, como é feito atualmente. Para o Sindsaúde, servidores que atuam nos mesmos locais de trabalho estão expostos aos mesmos riscos.
Considera-se insalubre o trabalho realizado em contato com portadores de moléstias infecto-contagiosas ou com substâncias tóxicas, poluentes e radioativas ou em atividades capazes de produzir sequelas. No entanto, mesmo atuando nessas condições, nem todos os servidores têm direito à gratificação, já que ela se refere à função que exercem.
Para o sindicato, um local de trabalho que não oferece condições mínimas de trabalho deixa os profissionais vulneráveis a doenças.