Os trabalhadores se manifestaram em frente ao presépio da Viação, em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado.
A empresa alegou, quando entrou com o pedido de recuperação judicial, a existência de mais de R$ 300 milhões em dívidas. O pedido de recuperação envolvia as empresas Viação Itapemirim S/A, Transportadora Itapemirim S/A, ITA – Itapemirim Transportes S/A, Imobiliária Branca Ltda, Cola Comercial e Distribuidora Ltda e Flexa S/A – Turismo Comércio e Indústria.
Este processo, no entanto, não incluiu a Viação Kaissara, que anunciou ter adquirido 40% da frota de veículos da Itapemirim no segundo semestre do ano passado. A Viação Itapemirim e a Kaissara se confundem até mesmo na cor dos ônibus e a Kaissara utiliza a garagem da Itapemirim, localizada próxima ao Trevo de Alto Laje, às margens da BR-262 no trecho urbano de Cariacica, para estacionamento dos ônibus.
Em abril do ano passado, a ANTT autorizou a transferência dos serviços entre a Viação Itapemirim e a Viação Caiçara. Ao todo, cerca de 70 rotas foram repassadas à nova empresa, entre eles, as linhas mais expressivas – Rio de Janeiro x São Paulo, Recife x Rio de Janeiro, São Paulo x Curitiba, além de outros trechos como destino final em Salvador, Belo Horizonte e outras Capitais. O fato permitiu que, da noite para o dia, a Kaissara se tornasse uma das principais do setor no País.
Segundo informações do jornal Aqui Notícias, da região sul do Estado, nesta a Itapemirim e a Kaissara foram vendidas e se tornarão uma só empresa. Em contato com a assessoria de imprensa das empresas, elas alegaram ao jornal que não se manifestariam sobre o assunto.