O primeiro ato público foi feito na Superintendência do Santander e na agência anexa, na Reta da Penha, em Vitória. Já a agência do Bradesco paralisada juntamente com a Superintendência foi a do Centro da Capital. Às 8 horas foi feita uma conversa com os empregados das instituições e a partir das 10 horas os representantes dialogaram com os clientes dos bancos.
O objetivo da ação foi chamar a atenção da sociedade para o momento de incerteza política e instabilidade de direitos constitucionais. Para o diretorn do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários), Fabrício Coelho, apesar de as manifestações e atos públicos não impedirem o desmonte operado pelos bancos privados nem a retirada de direitos expressa por matérias que tramitam no Congresso Nacional, é preciso tocar os trabalhadores e a população em geral para o momento político atual e a necessidade da greve geral, em construção pelos trabalhadores.
O Santander anunciou lucro de R$ 5,3 bilhões no terceiro trimestre de 2016, o que representam alta de 6,7% em relação ao mesmo período de 2015. Ainda assim, o banco fechou 2.495 postos de trabalho no Brasil.
Já o Bradesco tem intensificado a política de demissões, assédio moral e fechamento de agência. Nos primeiros nove meses deste ano, o lucro da instituição foi de R$ 12 bilhões. No entanto, entre setembro de 2015 e o mesmo mês de 2016, o banco já cortou 4.790 postos de trabalho e o fechamento de agências deve ampliar este número.
Durante o processo de compra do HSBC, o Bradesco havia descartado a possibilidade de fechar agências. No entanto, o anúncio do encerramento de unidades já era esperado pelos representantes dos trabalhadores bancários.
