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Amarração partidária

Caso retorne ao PSDB, Majeski fará o mesmo caminho que Luiz Paulo. Ex-prefeito foi “barrado” em eleição. E o projeto do deputado, vingaria?

Leonardo Sá

Com a saída do PSB mais certa do que nunca, a depender somente da abertura da janela partidária no início do ano que vem, o deputado estadual Sergio Majeski conversa com algumas legendas e já anunciou que tem interesse em retomar o projeto de disputar o governo do Estado. Um desses “namoros” é um caso antigo, o PSDB, do qual foi filiado e saiu em meio a divergências internas relacionadas à subserviência do ninho tucano ao então governador Paulo Hartung. Na mesma leva, se desfiliou uma liderança tradicional, o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, responsável por levar Majeski para a sigla. Os dois integravam o mesmo grupo, que tinha ainda o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho, mas foram derrotados na missão de “libertar” o partido das mãos do ex-vice-governador César Colnago, isso ainda em 2017. Caso aceite o atual convite, Majeski fará o mesmo caminho de retorno de Luiz Paulo, que se filiou novamente ao PSDB no ano passado, após um período no Cidadania, e pretendia disputar a Prefeitura de Vitória, mas foi barrado pelo diretório municipal, que lançou a ex-vereadora Neuzinha de Oliveira. Se o palanque ao governo for uma prioridade para Majeski, a questão exigirá garantias na mesa de negociação, para evitar mais um naufrágio eleitoral. A legenda abriu as portas para o deputado federal Felipe Rigoni (sem partido), que já disse mais de uma vez que não descarta a eleição ao Palácio Anchieta, e tem Colnago sempre circulando por aí disposto a erguer um palanque, como anunciou este ano após encontro com lideranças nacionais. Ao mesmo tempo, o PSDB está alinhado ao Governo Casagrande. Quer dizer: haja amarração interna!

Outros planos
No Congresso Nacional, outra área de interesse de Majeski, a única vaga ao Senado congestiona o cenário, que dependerá das alianças firmadas. Por enquanto, sobram pretendentes, incluindo o deputado federal Da Vitória (Cidadania), também rondado pelo ninho tucano para uma filiação. Mas, na Câmara Federal, tudo indica, caminho mais que aberto!

Quem dá mais?
O convite a Majeski e a Rigoni foi feito em junho pelo presidente estadual do PSDB, o deputado estadual Vandinho Leite. Majeski não abriu ainda com quais outros partidos tem se sentado à mesa. Já Rigoni também recebeu propostas do DEM, Podemos e PSD.

Prioridade
O deputado estadual foi o mais votado em 2018, com 47 mil votos, e tentou pavimentar em 2020 uma candidatura à Prefeitura de Vitória, mas foi vetado pelo PSB. Agora, voltou a demonstrar desejo de disputar o governo. Para isso, no entanto, precisa que um partido que tenha, de novo, a mesma prioridade.

Palanque
Na última disputa municipal, sem a candidatura própria, a de Luiz Paulo e de outro aliado, que chegou a conversar sobre chapa, o ex-vereador Roberto Martins (Rede), Majeski acabou anunciando apoio a Mazinho dos Anjos (PSD), derrotado no pleito.

Sem apoio
Embora ligado ao presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, e com capital eleitoral em Vitória, onde completou duas gestões, Luiz Paulo não conseguiu superar os obstáculos impostos pelo diretório municipal. Tanto Vandinho como César Colnago também apoiaram candidatura de Neuzinha, que ainda na campanha se aliou ao prefeito eleito, Lorenzo Pazolini (Republicanos).

Nomes
Há anos em baixa, o PSDB não conseguiu recuperar espaços estratégicos no ano passado e precisa de planos sólidos para 2022, principalmente no Congresso Nacional. O partido não tem nenhum deputado federal do Espírito Santo. Nesse plano, Max Filho, que não conseguiu se reeleger em Vila Velha, já é anunciado para a disputa. Os demais nomes surgirão após finalizadas as filiações e debates internos em curso.

Bancada
Já na Assembleia Legislativa, a perspectiva é de tentativa de reeleição de Vandinho, Marcos Mansur e Emilio Mameri.

Nacional
No campo da Presidência da República, fala-se em terceira via, mas recentemente, o próprio Araújo admitiu a possibilidade de abrir mão de uma candidatura em prol de uma aliança. O governador de São Paulo, João Dória, nem cogita essa possibilidade e se coloca mais do que no páreo. O mesmo tem feito o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. A decisão final sai em novembro.

Nas redes
“Mais 193.600 doses de vacina serão enviadas pelo Ministério da Saúde nesta semana para continuarmos a imunização da população capixaba. Vacinas salvam vidas. Faça seu agendamento, só assim poderemos vencer este momento”. Renato Casagrande, governador do Estado.

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