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Amarrações finais

Com quase todo secretariado definido, atenções se voltam para Educação e Meio Ambiente. Vitor de Angelo fica? Quem substitui Fabricio Machado?

Leonardo Sá/Ales

Com quase todo secretariado definido, restando apenas quatro anúncios, as atenções se voltam para duas pastas em especial: Educação e Meio Ambiente. A primeira faz parte do tripé mais importante do governo e alvo de desgastes para Renato Casagrande (PSB), junto com Saúde e Segurança Pública, e também alvo de inúmeras críticas e denúncias de entidades da sociedade civil durante todo o mandato, principalmente na pandemia do coronavírus. O próprio secretário, Vitor de Angelo, de quem se tinha uma expectativa alta no início da atual gestão, concentrou boa parte delas. A saída dele do cargo, até outro dia, era considerada certa. Agora, com as possibilidades se afunilando, pairam dúvidas e mais dúvidas. Até porque, ao contrário de outras secretarias, não tem circulado cotações públicas de um possível substituto. Sinais de que será mais um nome da atual equipe a permanecer na função? Caso contrário, para onde iria Vitor de Angelo? Do bolo, restaria como possibilidade mais provável, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Já no Meio Ambiente, pasta sempre preocupante, que envolve as questionáveis relações com as poluidoras do Estado e, nesses primeiros quatro anos, passou despercebida nas mãos de Fabricio Machado (PV), sem a fiscalização popular que marcou as gestões passadas, é da conta do vice-governador eleito e futuro secretário de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço (PSDB). Como tratado aqui anteriormente, é um fato que gera apreensão, por motivos óbvios: Ferraço é conhecido representante do grande empresariado capixaba e, sem dúvida, contemplará os seus na indicação. O secretariado fechado até aqui, de maneira geral, já registra insatisfações e poucas revelações. É o “novo-velho” governo Casagrande.

Outros interesses
A Secretaria de Ciência e Tecnologia, como se sabe, seria destinada para o deputado federal Felipe Rigoni (União), que não se reelegeu e aderiu ao palanque de Casagrande no segundo turno. Mas ele desistiu, por considerar outras propostas mais tentadoras. A aposta é de que integrará a equipe do governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Sintonia fina
No caso da Secretaria de Meio Ambiente (Seama), mais uma pergunta que não quer calar: a autarquia Iema (Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) continuará nas mãos do “homem da Vale”, Alaimar Fiuza? No “casamento” com Ferraço, faz todo sentido.

Sem encaixe
Outro aliado que teve papel efetivo na disputa contra Carlos Manato (PL), com a campanha “Casanaro”, segue sem acomodação. Refiro-me ao deputado estadual Renzo Vasconcelos (PSC), que não foi eleito à Câmara Federal, mas saiu maior do pleito, por alcançar 82,2 mil votos, e ainda aparece nas opções de comandar uma pasta. Ele queria a de Agricultura, mas não vingou. E agora?

Restrito
Lembrete: além das três secretarias citadas acima, só tem a de Turismo, hoje ocupada por Fernando Rocha, e sem tanta expressão.

Ninguém ‘tasca’
Na última semana, como já apontavam as sinalizações, foi confirmada a permanência de Marcus Vicente na cobiçada Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb). Derrotado à Câmara Federal, ele é da primeira fileira de aliados e comanda o PP, partido que ganhou tamanho no Estado.

Filho único
Também saiu, finalmente, a primeira acomodação do PT. Nesse sábado (24), o governador anunciou o ex-deputado José Carlos Nunes como secretário estadual de Esportes. Será o único. Os demais espaços serão de subsecretarias.

Segue…
Aí, de novo, vale lembrar: o partido deixou de lançar a candidatura ao governo de Fabiano Contarato, não conseguiu emplacar uma ao Senado, embora tivesse nomes e, no final das contas, nem duas secretarias garantiu.

Caminhos
Derrotada na busca à reeleição, a senadora Rose de Freitas (MDB) sumiu do mapa e das redes sociais. Segue em aberto: o que ela fará a partir de 2023?

Nas redes
“Urgente! Já começou a última segunda-feira da era do desgoverno Bolsonaro”. Karla Coser, vereadora de Vitória pelo PT.

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Área polêmica

Nem Tadeu, nem Remegildo. Casagrande anuncia um nome de fora para a Saúde, mas…ligado ao modelo privatista de Organização Social (OS)!


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Não teve jeito

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