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Cada um no seu quadrado

Em meio a sinais de insatisfação com o PSD, Fabrício Gandini traça sua própria rota eleitoral

Redes Sociais

O deputado estadual Fabrício Gandini (PSD) foi uma das lideranças a prestigiar a convenção do PDT na Serra, como mostram sorridentes fotos nas redes sociais. Tudo normal, se não fosse o fato de seu partido apoiar, há meses, um dos principais oponentes, o deputado estadual Pablo Muribeca (Republicanos). Como a situação na Capital, onde tem reduto, também não é das mais comuns, aparentemente, “está tudo liberado”. Embora mergulhado no município após os movimentos claros de desembarque da legenda do palanque do ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), Gandini emite sinais de insatisfação, como mostrou recente nota divulgada como presidente municipal do PSD. Ele comunicou que não vai participar das definições de apoio na majoritária, nem da disputa proporcional, o que chama ainda mais atenção, além de contrastar com articulações feitas em outros municípios, onde tem sido presença constante e, inclusive, anunciado como cabo eleitoral. A situação remete a um passado bem próximo, quando o presidente estadual da legenda, Renzo Vasconcelos, fazia questão de dizer que Gandini tinha autonomia e poder para decidir as eleições na Capital. Mas, como se vê, o “vento” rapidinho virou, assim como acontece com as “nuvens da política”.

Meta desfeita
Ao assumir o posto em Vitória, caberia a Gandini atuar para tornar o partido mais forte no Estado nas eleições deste ano, justamente com as articulações e apoios às candidaturas majoritárias e proporcionais. Pontos reiterados em junho, quando anunciou o recuou do próprio palanque, no afunilamento do grupo que convergiu em torno do ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). Sair de cena assim, é para lá de sintomático.

Meta desfeita II
Gandini chegou ao PSD há pouco tempo, depois de ficar imprensado na Federação PSDB/Cidadania para os planos de tentar novamente a Prefeitura de Vitória, como em 2020. No final das contas, acabou imprensado de novo. O caminho atual de seu partido o coloca numa situação insustentável, já que é opositor a Pazolini.

Apoio revirado
Depois do anúncio de recuo da pré-candidatura, o clima indicava que Gandini e Luiz Paulo caminhariam juntos no pleito. Aí veio a convenção conjunta dos partidos do bloco e nada de Gandini, nada do PSD. Mesmo assim, Luiz Paulo garantia que estava tudo certo. O deputado foi sumindo, sumindo…e Renzo aparecendo, aparecendo, só que no campo oposto.

O martelo final
O anúncio oficial da aliança ainda não veio, mas como analisado aqui nas últimas colunas, dirigentes do PSD e do Republicanos parecem ter acertado todos os ponteiros, com reuniões e fotos nas redes sociais. Seguindo a lógica de Pazolini de deixar tudo para o fim do prazo, evitando de entrar no jogo logo, essa consolidação deve ficar para a próxima semana – dia 15 é o último suspiro.

Peso tucano
Por falar na Serra, a noiva cobiçada – PSDB – da reta final das convenções na Serra se rendeu ao ex-prefeito Audifax Barcelos (PP). Fica, assim, definida a vice, com a profissional da saúde Nilza Cordeiro, além de consolidar um peso na coligação, que vinha apenas com partidos nanicos: Agir, Avante e PMB. Lembrando: o PSDB é coligado com o Cidadania, e Audifax também quer atrair o Podemos.

Peso tucano II
O presidente estadual do PSDB, deputado estadual Vandinho Leite, como se sabe, vinha sendo cortejado por mais dois candidatos: o colega de plenário Muribeca e Weverson Meireles. No caso de Muribeca, o casamento com a vice da saúde seria de muito bom proveito, já que ele tem a área como principal bandeira. Mas…não foi desta vez!

No aguardo…
Em Vila Velha, apesar das contradições internas, o PP está nos braços do prefeito, Arnaldinho Borgo (Podemos), desde segunda-feira (5). Quem mais está curioso para ver os bolsonaristas na campanha que tem como marca forte o governador Renato Casagrande (PSB)? Dois deles chamarão mais atenção: o deputado federal Evair de Melo e o ex-prefeito Neucimar Fraga.

No aguardo II…
O candidato bolsonarista, coronel Alexandre Ramalho (PL), é o principal adversário do palanque, e pretendia caminhar com o PP, sem êxito. Ele tenta colar em Arnaldinho o título de “esquerdista”, pela presença do PSB e de Casagrande. O próprio Neucimar adorava mandar afagos públicos para Ramalho nas redes sociais. Vai ser interessante esse “mix”, hein?!

‘Do nada’…
A propósito, um nome que não aparecia nas movimentações no município está registrado no sistema da Justiça Eleitoral. Trata-se de Gabriel Ruy, do Mobiliza, para a disputa à prefeitura. Ele e empresário e tem como vice o advogado Marcelo Brasileiro, do mesmo partido. Gabriel Ruy disputou em 2020, para vereador, e em 2018, à Câmara Federal. Marcelo também já tentou uma cadeira no legislativo.

Nas redes
“(…) Dizer que vai resolver o problema da segurança pública no radinho, só funciona em campanha de marketing. Na vida real, o que funciona mesmo é diálogo, planejamento e boa gestão. O radinho é só para propaganda (…)”. Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), com a mira em Lorenzo Pazolini (Republicanos).

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