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Campo disputado

Em meio aos burburinhos de conversas do União com Marcelo Santos, Rigoni demarca território em Brasília

Ales

Em meio aos burburinhos de que o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (ainda no Podemos), se movimenta via Brasília para assumir o União Brasil no Espírito Santo, para lá correu o atual presidente da legenda, Felipe Rigoni, secretário estadual de Meio Ambiente. Ele fez questão de publicar o encontro nas redes sociais, para demarcar seu território. Rigoni sentou-se com Antônio de Rueda, presidente nacional da legenda; ACM Neto, secretário-geral; e Elmar Nascimento, líder do partido na Câmara dos Deputados. Saiu exaltando que o União no Estado foi o quarto do País que mais filiou novos nomes e reafirmou os planos e as candidaturas para as eleições de outubro deste ano. A mudança de mãos não é medida simples, já que Rigoni foi eleito e tem a chave da executiva estadual até 2027, mas também é indiscutível que o partido no Espírito Santo ainda não mostrou a que veio sob sua batuta. Pelo contrário, enfrentou sucessivos problemas desde que o ex-deputado federal assumiu a função, os principais deles, a debandada de parlamentares com mandato e um desempenho eleitoral em 2022 muito aquém do alcançado pelo União em nível nacional – é, hoje, a terceira principal força política do País. Marcelo, há meses, sinaliza projetos mais ousados para 2026 e não esconde de ninguém que busca uma legenda pomposa para chamar de sua. Como – e se – vai desembolar esse nó, é o que todo mercado político capixaba quer saber…

Turbulências
A chegada de Rigoni ao comando do União, vale lembrar, também foi no estilo imposição de cima para baixo. Na época, o partido, que resultou da fusão entre DEM e PSL, ficaria nas mãos de Ricardo Ferraço, atual vice-governador e presidente do MDB. O processo atravessado gerou indignação e esvaziamento.

Tamanho
No Congresso Nacional, o União Brasil tem 59 deputados e sete senadores, ninguém do Espírito Santo. Ocupa, ainda, três ministérios no Governo Lula. Na Assembleia Legislativa, fez duas cadeiras, mas está prestes a perder Denninho Silva, ficando apenas com Dr. Bruno Resende. Nas prefeituras e câmaras, mantém espaços mínimos.

Dose dupla
O próprio Rigoni foi duplamente derrotado em 2022, ao não conseguir emplacar sua candidatura ao governo do Estado, nem a reeleição à Câmara. Sem mandato e com o projeto fracassado de formar um novo grupo político com o ex-presidente da Assembleia, Erick Musso (Republicanos), restou a ele voltar para os braços do governador Renato Casagrande (PSB).

Articulação própria
Em um cenário de mudança do partido no Estado, este seria, aliás, mais um ponto de divergência. Hoje, o União integra a base do governo e seus projetos prioritários de 2024, com alcance em 2026. Nas mãos de Marcelo, embora considerado aliado do governador, o jogo mudaria…

Articulação própria II
…o deputado se movimenta intensamente no campo oposto e tem garantido espaços e palanques, cada vez mais ligado em voos mais altos do que vinha anunciando, de disputar a Câmara. Há quem já aposte que Marcelo não ficará de fora da concorrida sucessão ao Palácio Anchieta. Veremos os próximos capítulos!

De olho…
Agendas da vereadora da Serra Elcimara Loureiro (PT) com o pré-candidato a prefeito Weverson Meireles (PDT), pupilo de Sérgio Vidigal (PDT), tem chamado atenção nos bastidoress. É que seu partido lançou o ex-deputado e professor Roberto Carlos no município. Palanque esse pleiteado pela própria Elcimara, sem êxito.

De olho II…
Em umas das publicações com Weverson, Elcimara defendeu o “diálogo, a parceria, a troca de ideias” e completou: “é óbvio que nem sempre as opiniões são as mesmas, mas isto que é bom, que é essencial, porque é na diversidade de pensamentos e opiniões que surgem os bons projetos (…)”.

Mais um
O vereador de Pinheiros Lucas Sá, do PDT, avisa à coluna que também é candidato a prefeito este ano. Diz que tem “um projeto sério e consolidado”, com vice definido (pastor Cristiano), e uma chapa de 20 nomes para a Câmara. O palanque conta com a Rede Sustentabilidade.

Constatação
A Assembleia Legislativa está devagar, quase parando. Há dias…

Nas redes
“(…) com a plataforma ‘Outra Vitória Possível’, queremos ouvir você para construir um programa de governo participativo e inclusivo (…) Vamos receber propostas da população de Vitória, debater estratégias e criar um programa que reflita as reais necessidades dos cidadãos e cidadãs da nossa capital (…)”. Camila Valadão, deputada estadual pelo Psol, em mais uma movimentação eleitoral.

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Sem mandatos

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