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Cartadas finais

Guerino intensifica campanha pela “virada”; Manato fala de corrupção e segundo turno; e Audifax reforça críticas e propostas

Reprodução

Na reta final das eleições de domingo (2), os candidatos lançam suas últimas estratégias para conquistar o voto do eleitorado. No campo do Palácio Anchieta, em que o governador Renato Casagrande (PSB) aparece com vantagem folgada em todas as pesquisas eleitorais, as estratégias registradas nas redes sociais pelos adversários, nesta quarta-feira (28), vêm na esteira do debate da TV Gazeta. O ex-prefeito de Linhares (norte do Estado) Guerino Zanon (PSD) publicou parte do debate em que abordou a saúde, dizendo que Casagrande “foi desmascarado”, e resolveu intensificar a campanha pelo segundo turno. Gravou até vídeo com música de “vira, vira” e “chegou a hora da mudança”. Aposta alta! A considerar a última pesquisa Ipec/Rede Gazeta, Guerino tem apenas 7% dos votos, o mesmo índice do também ex-prefeito, da Serra, Audifax Barcelos, somados com 18% de Carlos Manato (PL), formando um bloco ainda distante dos 53% de Casagrande. Já Audifax até encerrou seu discurso no debate na mesma entoada da “virada”, republicado em suas redes, e manteve, foco em áreas específicas. Publicou vídeo apresentando propostas, como a garantia de retomada do programa Caminhos do Campo e delegacia especializada de combate ao racismo, e voltou a falar, em tom crítico e enfático, da Segurança Pública e do “dinheiro guardado” da gestão estadual. O representante do palanque bolsonarista, Carlos Manato, também exibiu trechos do debate, quando destacou acusações de corrupção no atual governo, com edição, apontando que “deu bug” em Casagrande para responder, e ainda contra o lockdown decretado na pandemia. Também colocou ênfase no segundo turno, como “único candidato capaz” de enfrentar o “desgoverno atual”. É…faltam apenas três dias!

Na mira
No debate, como esperado, chumbo grosso em cima de Casagrande! Na noite dessa terça-feira (27), foi só o que fizeram Carlos Manato (PL), Audifax Barcelos (Rede), Guerino Zanon (PSD) e Aridelmo Teixeira (Novo). O governador reagiu, mas manteve a classe, embora algumas vezes com expressão irritada.

Na mira II
Entre os “apelidos” direcionados ao governador, “o exterminador de futuro”, dito por Aridelmo ao falar da pobreza, e “capitão do lockdown”, usado por Manato ao tratar de outro tema óbvio, a pandemia do coronavírus. Guerino foi além e o chamou, várias vezes, de “mentiroso”.

Fez escola
O ex-prefeito Audifax Barcelos não parou de vender seu peixe de expert em gestão. Até exagerou. Me lembrou os mantras do ex-governador Paulo Hartung (sem partido).

Raspão
A não ser a tentativa de associar o presidenciável Lula a Casagrande, na expectativa de tirar votos, e declarações de voto em Bolsonaro ao final, a disputa nacional passou de raspão pelo debate. Manato e Guerino, que já disputaram o título de candidato do atual presidente, o citaram menos do que o habitual. Lula e Bolsonaro estão empatados no Estado.

Ideia fixa
O secretário de Estado de Saúde, Nésio Fernandes, não tem um dia de paz. Não bastasse na Assembleia, constantemente, foi citado no debate algumas vezes, no mesmo tom: comunista, Cuba, etc e tal.

‘Ah, tá!’
“Cara de pau” generalizada: abordar a poluição do ar na Grande Vitória. Nenhum político no Estado, desde governadores a prefeitos da região, fez qualquer coisa contra a Vale e ArcelorMittal, para sanar o grave problema.

Só tinha dois
O anúncio de retirada do apoio a Audifax pelo Avante joga uma carga no candidato, acusado de não cumprir compromissos, mas não faz onda no atual cenário eleitoral. O Avante só tem o palanque ao Senado, Nelson Junior, que não decolou, assim com o ex-prefeito da Serra na disputa ao governo, que segue bem atrás de Casagrande e Manato.

Vai entender
Com a decisão, Audifax, que só tinha o Avante e o Solidariedade, fica somente com uma legenda aliada. Já Avante voltou, informalmente, para o lugar anterior, de apoio à candidatura de Casagrande. O atrito chama atenção. O ex-prefeito tanto fez para ter um candidato ao Senado, e depois o ignorou, sem garantir o mínimo, material de campanha conjunto, como alega o Avante.

Nas redes
“Assinei a Carta-Compromisso da Articulação Nacional de Agroecologia aos candidatos às eleições deste ano. O documento apresenta as principais demandas referentes ao reconhecimento e ao fortalecimento da agroecologia (…). Sergio Majeski, deputado estadual pelo PSDB e candidato à Câmara Federal.

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