sábado, novembro 23, 2024
23.9 C
Vitória
sábado, novembro 23, 2024
sábado, novembro 23, 2024

Leia Também:

Dissidentes do ninho

Após ruídos e insatisfações, mercado se mantém de olho nas definições de Max Filho e Sergio Majeski para 2024

Ales

Mais de quatro meses após os ruídos romperem os limites do PSDB, e com as articulações eleitorais a todo vapor, segue em aberto o projeto do ex-prefeito Max Filho para 2024 em Vila Velha. Ele já manifestou interesse em disputar novamente o cargo, que perdeu para Arnaldinho Borgo (Podemos), mas tem feito movimentos mais discretos, pelo menos para fora dos bastidores. Max, como se sabe, entrou em atrito com o diretório municipal, perdeu espaço, e sua permanência ficou insustentável. O Solidariedade chegou a ser cotado como possível novo abrigo, mas ganhou a preferência o PDT, de maior porte no Estado. As costuras passam pelo líder da legenda, o prefeito da Serra, Sergio Vidigal. A definição de Max é aguardada pelo mercado, já que mexe no tabuleiro canela-verde, até agora dominado por Arnaldinho e movimentos da direita bolsonarista. No mesmo ninho tucano, as expectativas se voltam também para o ex-deputado estadual Sergio Majeski. Seguindo interesse antigo, ele se articula para a candidatura à Prefeitura de Vitória e já declarou publicamente conversas com várias legendas. A expectativa é de que anuncie em breve seu destino partidário. Neste caso, ainda não há pistas tão evidentes como as de Max, mas vale lembrar que os dois têm caminhado alinhados nos últimos anos. Independentemente do futuro partido, porém, a entrada de Majeski na disputa tende a congestionar ainda mais o campo político ocupado hoje pelos personagens da base do governador Renato Casagrande (PSB), que tentam emplacar uma terceira via, fugindo da polarização esquerda versus direita. Que Max e Majeski vêm aí parece, neste momento, certo, mas quando e com quais condições?

Ficaram pelo caminho
Ambos hoje sem mandato político, Max e Majeski disputaram a Câmara Federal em 2022. Majeski alcançou 40,1 mil votos, enquanto Max 16,8 mil – resultado aquém do esperado. O PSDB, contrariando as cotações, ficou sem nenhuma cadeira.

Longe
Na disputa contra Arnaldinho em 2020, Max chegou a avançar para o segundo turno, mas perdeu com folga. O atual prefeito levou com 69%, contra 30,9% de Max.

Atores
Em busca da reeleição, Arnaldinho tenta formar uma frente ampla, envolvendo diferentes partidos, mesmo com posições contraditórias. Chegou a citar interesse pelo PL, que refutou a possibilidade e trabalha com a possibilidade de lançar um novato, o empresário e médico veterinário Thiago Nascimento, além de manter no radar o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Ramalho, hoje no Podemos.

Filme repetido
Já Majeski, tem tempo, volta seus planos para a eleição em Vitória, onde tem amplo eleitorado. No passado, foi preterido pelo PSB, seu ex-partido, como ocorre agora com o PSDB. Ele reclama exclusão dos debates sobre a disputa, que o partido entregou ao ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas, justamente o candidato de 2024.

Gente de sobra
No mesmo campo onde ele transita, tem ainda as movimentações dos deputados estaduais Tyago Hoffmann (PSB) e Gandini (a um passo do PSD), mais claras, e outras nem tanto, como do ex-prefeito Luciano Rezende (Cidadania) e do deputado estadual Mazinho dos Anjos (PSDB).

Direita x esquerda
Esse bloco, que pode se consolidar como uma terceira via, vai esbarrar, na esquerda, com os deputados estaduais João Coser (PT) e Camila Valadão (Psol). Na direita, com o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) e Capitão Assumção (PL) – Ramalho também é uma opção, seguindo os planos da Nacional do Podemos.

Crítica
Casagrande reuniu mais de 400 vereadores de municípios capixabas nesta quinta-feira (16), no Palácio Anchieta, em evento em parceria com a Associação das Câmaras de Vereadores do Espírito Santo (Ascamves). A vereadora de Vitória Karla Coser (PT) fez uma crítica válida: mulheres ainda são apenas 15% das câmaras, e nenhuma foi convidada para falar no evento. Representatividade passou longe.

Demorou até…
O Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAO) do Ministério Público do Estado (MPES) não perde nada com o pedido de entrega do cargo feito pelo promotor Marcelo Lemos. No histórico dele à frente da função, quem ganhou foram apenas as poluidoras Vale e ArcelorMittal. A população, jamais!

Demorou até II…
Depois de tantos anos sem sofrer nenhum arranhão pelo MPES, apesar da incontáveis polêmicas e declarações questionáveis, e de não ter movido sequer uma ação contra as responsáveis pela poluição do ar na Capital, o pedido chama atenção. Marcelo Lemos o relaciona aos “últimos acontecimentos”, e nada mais. Os bastidores devem estar animados. A conferir!

Nas redes
“Cadê o dinheiro do campo de Eldorado, prefeito? Estão rasgando o dinheiro da população. Estou aqui para pedir prestação de contas sobre o dinheiro que era para ser investido no campo (…)”. Pablo Muribeca, deputado estadual prestes a se filiar ao Republicanos, em mais uma investiga contra o prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT).

FALE COM A COLUNA: [email protected]


Jogadas de 2024

PL lança suas cartas: festa de filiação de cotado à Prefeitura de Vila Velha e anúncio da visita de Bolsonaro e Michelle


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/jogadas-de-2024

Mais Lidas