Felipe Rigoni e Denninho Silva: como o União Brasil conciliará palanques divergentes na Capital?
Juntos e misturados
Na entrevista à TV Século, Luiz Paulo voltou a apontar “muita admiração por Felipe Rigoni” e colocou o União como um dos partidos que conversa para erguer seu palanque. Recentemente, os dois também registraram encontro nas redes sociais, focado em Vitória.
Juntos e misturados II
O ex-prefeito, vale lembrar, foi coordenador do plano de gestão da pré-candidatura de Rigoni ao governo, que naufragou. Sem opção, ele teve que tentar a reeleição na Câmara dos Deputados, mas também não obteve êxito, recebendo abrigo na gestão estadual, onde o tucano também está, no cargo de subsecretário de Integração e Desenvolvimento Regional.
Outro lado?
A briga no União foi iniciada por Amarildo Lovato, ex-presidente do PSL, que atua no campo da direita no Estado, mas também tem cargo comissionado no Governo Casagrande. Ele questiona a legalidade da convenção estadual. Já foram várias decisões, a última, favorável a Rigoni. Com uma nova eleição partidária e novo comando, a bola ficaria com Pazolini? Até a formalização das chapas e composições, veremos!
Outro lado II?
Amarildo era presidente do PSL, que abrigava os bolsonaristas. A legenda se fundiu com o DEM, criando o União Brasil. Felipe Rigoni assumiu a presidência, na época – início de 2022 -, em decisão imposta pela Nacional, que gerou debandada de lideranças, incluindo o clã Ferraço.
Pé na porta
Denninho entrou para o União em 2022, após deixar o Cidadania, e assumiu o diretório de Vitória em abril deste ano. Na época, se empolgou e anunciou interesse em convidar Pazolini, àquela altura estremecido no Republicanos, para se filiar. Rigoni entrou no circuito e fechou a porta, declarando até possibilidade de ser candidato, movimento, porém, ainda não visto.
Futuro?
Nos últimos dias, o tio e padrinho político de Denninho, Euclério Sampaio, prefeito de Cariacica, deixou o União para se filiar ao MDB. Sinais de mudanças futuras também para o deputado? Por ora, ele precisa de liberação da Justiça Eleitoral.
Cada um na sua
No caso de Denninho, como se sabe, ele veste a camisa tanto de Pazolini quanto do governador Renato Casagrande. Mas, na eleição municipal, será cada um na sua!
Quebrou as pernas
A propósito, o partido conduzido por Rigoni, que já não tem espaços no Estado, perdeu seu carro-chefe, justamente o palanque à reeleição de Euclério! A situação para 2024, no geral, ainda não se desenha favorável!
Nas redes
“Ótimo diálogo com o nosso prefeitão de Vitória, Lorenzo Pazolini, e o presidente do PSD-ES, Renzo Vasconcelos. Seguimos firmes, trabalhando e construindo bons projetos para nossa Capital”. Denninho, deputado estadual pelo União Brasil.
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Fora de alcance
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