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Espaços de 2024

Com a presença do “time Bolsonaro”, PL faz “evento-festa” em Colatina para marcar posição com Luciano Merlo

Redes Sociais

O PL dá mais um passo na direção da disputa de 2024 em Colatina, noroeste do Estado. Com a presença de lideranças e convocatória nas redes sociais pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), o partido oficializa, na noite desta quinta-feira (17), a posse na presidência do diretório municipal do professor Luciano Merlo, que protagonizou uma disputa acirrada contra o prefeito Guerino Balestrassi (Podemos) em 2020, pelo Patriota. Ele é o nome apontado para ser novamente o cabeça de chapa, em cenário que já tem outros quatro pré-candidatos: o próprio Guerino; o ex-deputado estadual Renzo Vasconcelos (PSD); o ex-deputado e ex-vereador Genivaldo Lievore (PT); e o empresário Vinícius Bragatto (Novo), que já até antecipou o lançamento de seu palanque. Com a regra do PL de apresentar nomes em todos os municípios capixabas para as prefeituras e, no máximo, cair para “pescoço” (vices), como tem repetido o senador e presidente estadual, Magno Malta, o campo de composições da extrema-direita fica restrito no atual tabuleiro. O PSD seria uma opção, mas Renzo parece zero disposto – e com razão – a abrir mão do potencial de votos que alcançou no ano passado na disputa à Câmara dos Deputados: 82,2 mil, sendo 24,3 mil somente no município. Se confirmadas as previsões, portanto, a briga eleitoral em Colatina promete!

Tropa
No evento do PL, estarão Magno, o deputado federal Gilvan da Federal, e os estaduais Lucas Polese e Callegari. Em sua convocatória, Eduardo Bolsonaro, para não perder o costume, falou o mantra “Deus, pátria, família e liberdade” e exaltou a meta de “chegar forte às eleições de 2024”, como passo importante para 2026, próxima disputa presidencial.

Recentes
Luciano Merlo, vale lembrar, perdeu para Guerino em 2020 por apenas 631 votos. No ano passado, ele tentou a Assembleia Legislativa, pelo PP, mas obteve apenas 6,3 mil votos, ficando na quarta suplência. Desses votos, 4,7 mil foram em Colatina.

Ex-amor
No mesmo pleito municipal, Guerino Balestrassi recebeu apoio de Renzo Vasconcelos, agora desfeito. O ex-deputado estadual tem apontado críticas ao prefeito, que demonstra, porém, ainda nutrir esperança de demovê-lo da ideia.

Campo
Hoje no Podemos, após incorporação do seu antigo partido, o PSC, Guerino é da base aliada do governador Renato Casagrande (PSB), que tem ainda o PT. Resta saber se o partido do presidente Lula vai insistir em palanque próprio ou buscar uma composição.

Sem novidades
Em 2020, Lievore, que foi quatro vezes vereador, foi mal na mesma empreitada e saiu da disputa com apenas 4,61% dos votos. Fadiga de material?

Nem um, nem outro
Consolidado os palanques de Guerino e Renzo, Casagrande terá dois aliados com candidaturas em Colatina e, como tem feito nesses casos, deverá ficar neutro. Renzo caminhou ao lado do governador e teve papel importante no segundo turno das eleições de 2022, quando defendeu o voto “Casanaro”, para tirar votos de Carlos Manato (PL).

Cabo eleitoral
E aí, sempre quando o assunto é Colatina, a pergunta que não quer calar: o que fará o ex-prefeito e recordista de votos à Assembleia, Sergio Meneguelli (Republicanos)? Os sinais, hoje, indicam apoio a Renzo. Serginho tem demonstrado aspirações futuras somente ao legislativo e, tudo indica, de Brasília.

Novo
O partido também de direita aposta no empresário ainda pouco conhecido do mercado político capixaba. Vinicius Bragatto também tentou a Assembleia em 2022, só que pelo Solidariedade. No Estado, obteve votação pouco mais alta que Luciano Merlo, com 7,1 mil. Já em Colatina, ficou pouco atrás, com 4,3 mil. O mote de campanha dele é romper o ciclo de mais de 20 anos de alternância de poder entre os mesmos grupos.

Nas redes
“Por que Pazolini não me quer na reunião?? O prefeito mandou esvaziar a sala de reunião com os pescadores depois de saber que eu estava presente. Qual o seu problema comigo, Pazolini? Foi uma cena lamentável ver o prefeito usando a prefeitura de maneira privada! Uma reunião que deveria ser pública, aconteceu a portas fechadas (…)”. Karla Coser, vereadora de Vitória pelo PT.

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