Sábado, 11 Mai 2024

Ex-amor?

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O nome do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), tem circulado direto nos bastidores políticos, com projeções sobre seu futuro partidário e sinalizações de ruídos com aliados e correligionários. Nas últimas semanas, uma série de movimentos políticos, de fato, corroboraram para essas constatações. Os principais deles, referentes a insatisfações internas no seu partido e à aproximação do presidente da Câmara de Vitória, Leandro Piquet, ao governador Renato Casagrande (PSB). Nesta quinta-feira (13), porém, ao que tudo indica, teve início a retomada da antiga rota. Pazolini posou para foto ao lado dos mesmos atores até então distantes e fez questão de registrar nas redes sociais. São dois momentos: um com Piquet e outro com o deputado federal Amaro Neto e o presidente estadual do Republicanos, Erick Musso, além do secretário de Governo de Vitória, Arildemo Teixeira. Com esse último bloco, o prefeito postou legenda indicando assunto adverso: impacto da Reforma Tributária nos municípios (PEC 45/2019). Com o mercado político se acabando em articulações e cheio de incêndio para apagar, me engana!

Sai, não sai
Nesse período, Pazolini já apareceu como convidado para se filiar ao PP e ao União Brasil, na esteira de insatisfações no Republicanos que vêm desde as eleições. O prefeito andou bastante ao lado de Erick na sua fracassada tentativa de se cacifar ao Palácio Anchieta, mas só! À frente da segunda principal vitrine política do Estado, o caldo já começou a entornar ali mesmo.

Sai, não sai II
No PP, a história ganhou mais força nesta semana, com a escalada de Da Vitória para o comando da legenda no Estado. No União, até que se prove o contrário, foi empolgação do novo presidente do diretório municipal, Denninho Silva, que insere Pazolini em absolutamente tudo.

Soltou a mão
Em relação a Piquet, aliado de primeira fileira do prefeito, as mudanças começaram a ser perceptíveis quando ele assumiu a presidência da Câmara, estabelecendo movimentações próprias, inclusive em áreas adversas a Pazolini. As mais recentes na direção de Casagrande, com quem o prefeito protagonizou vários embates, embora agora tente manter uma relação pacífica, mesmo que institucional.

Soltou a mão II
No Carnaval, também tratei aqui na coluna, da presença de Piquet em protesto realizado pelos blocos de rua no Centro de Vitória, com fala no microfone e tudo mais, contrário justamente a Pazolini e a proibição descabida que impôs no bairro.

Carta da manga
Agora, caso essa reaproximação do grupo político não consiga liquidar as faturas em aberto e o caminho de Pazolini seja mesmo outro, quem sempre aparece em disputas municipais como candidato pelo Republicanos, seja em Vitória, seja na Serra? Ele mesmo, Amaro Neto!

Queda
Em 2020, porém, já circulava nas internas que a votação do deputado federal não o colocava no topo das paradas, como chegou a acontecer em cotações passadas. Na disputa à Câmara em 2022, a queda foi confirmada. Amaro saiu de campeão de votos em 2018, com 181,8 mil, para 52,3 mil.

'Check'
Até a publicação desta coluna, Piquet e Amaro já haviam repostado a publicação de Pazolini feita três horas atrás no Instagram. Erick Musso, não.

Nas redes
"Parece que o governador me ouviu de novo. Na campanha destaquei a necessidade de psicólogos e assistentes sociais nas escolas para cuidarem dos alunos e professores. Outra proposta copiada é a de melhorar o acesso pelo Espírito Santo ao Pico da Bandeira, já que hoje a entrada por Minas Gerais é a mais escolhida entre os turistas. Pode copiar, Casagrande. É para o bem dos capixabas". Carlos Manato, do PL, "ataca" novamente.

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