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Guerras declaradas

Turbulências, acusações, Justiça…como a OAB chegará, afinal, ao seu “Dia D” eleitoral?

Leonardo Sá/Redes Sociais/Ales

O cenário de turbulências das eleições à Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES) ganhou contornos de guerra nessa segunda-feira (17), tendo como tema central o caso da gravação que envolve a candidata Erica Neves e o representante de um fornecedor da instituição, a empresa Condonal. A investida inicial veio da chapa de seu principal adversário, José Carlos Rizk Filho, atual presidente da Ordem, que divulgou poucos trechos da conversa e editou um vídeo, sem expor, porém, a empresa. Erica reagiu na Justiça, em ação contra Rizk. Depois, o terceiro nome da disputa, Ben-Hur, colocou o diálogo todo na roda e acionou a Polícia Federal (PF) e a Comissão Eleitoral da OAB, pedindo investigação por uma lista de crimes e a cassação da candidatura da advogada. Já à porta da votação, nesta sexta-feira (22), as perguntas que não querem calar: o que vai “correr” dessa história até lá, no âmbito judicial, e se a Ordem terá disposição de, a essa altura, barrar Erica, acirrando ainda mais os ânimos. Embora a advogada e Bem-Hur sejam de oposição, a reta final do pleito virou um 2 x 1 “às avessas”: Rizk querendo eliminá-la de todo jeito, e Ben-Hur em ação para assumir, sozinho, o espaço da oposição. Na “ressaca” do “caos”, os três candidatos resolveram mirar, nesta terça (19), principalmente em ações positivas de campanha. Por quanto tempo esse tom prevalecerá é uma incógnita, e como a OAB chegará ao seu “Dia D”, também! Quem (sobre)viver, verá!

Anticrise

Erica Neves, o “alvo”, publicou mais de 10 vídeos entre segunda e terça, a maioria de declarações de apoio. A principal delas, do ex-presidente da Ordem Antônio Augusto Genelhu Júnior.

Anticrise II

A advogada convoca um “Grande Ato de Resgate da OAB” para esta quarta (20), às 15h, no Centro de Convenções de Vitória. Um bom termômetro para testar os efeitos da bomba que estourou no seu colo.

Resposta

Depois de apontar a gravação como “fake news”, a advogada chamou as acusações, em vídeo recente, de “baixarias e ataques à minha honra, à minha moral e à minha família”, o que atribui a “desespero”. Ela tem repetido que é a única a ameaçar um terceiro mandato de Rizk, com base em números de pesquisa.

‘Bandido’

A advogada disse mais: “não me calarei, mas também não ficarei nesse joguinho baixo e sorrateiro de WhatsApp e manipulações. Não esperem de mim milícia digital, eu sou advogada, minha conversa é na Justiça e na Polícia, que é onde bandido tem que responder”.

Últimas cartadas

Nas redes sociais de Rizk, a tensão deu lugar a um pedido de voto “fofo” gravado por ele ao lado da filha. No mais, também divulgou vídeos de apoio, de propostas e de integrantes das chapas.

Últimas cartadas II

Já Ben-Hur, depois de publicações das medidas tomadas nessa segunda, também se disse vítima de “fake news”, de que desistiria de sua candidatura. Ele destacou ações de campanha lideradas por sua vice, Lígia Mafra, e de panfletagens que realizou em locais estratégicos.

Fatias do bolo

A tal pesquisa repetida por Erica foi divulgada em suas redes sociais no início deste mês e realizada pelo Instituto Orizzonte (registro 339352024) com 500 advogados, por meio de ligação telefônica. Erica (Chapa10) apareceria com 26,6%, encostada em Rizk (Chapa 1), com 27%. Ben-Hur (Chapa 3) viria mais atrás, com 14,6%, e Neffa Junior, que ainda estava no páreo, com 11,4%

Fatias do bolo II

Dias depois, como se sabe, Neffa se aliou a Erica, na tentativa de somar os votos e derrotar Rizk. A jogada mudou a configuração do pleito e os embates “entornaram o caldo”. A “prova dos nove” dos números está próxima!

Nas redes

“(…) estou aqui para deixar claro: nossa candidatura está mais forte do que nunca! Tenho respeito por cada advogado que confiou em mim e na minha vice, Lígia. Nossa caminhada é baseada na verdade, na credibilidade (…), sempre com ética e moral. Esses são os pilares que me trouxeram até aqui, e não será agora que vou abrir mão deles para satisfazer o desejo de opositores que querem ganhar a qualquer custo”. Ben-Hur, sobre as “falsas histórias”.

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