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Juntos e embolados

Articulações do bloco de Pazolini e a pergunta: como os pontos serão, agora, realinhados?

Redes Sociais

A campanha eleitoral acabou, mas as lideranças políticas seguem em intensas articulações e conversas entre quatro paredes. Nesta segunda-feira (4), três personagens atuantes e com projetos futuros se reuniram para um tête-à-tête e fortalecimento da aliança: o prefeito reeleito de Vitória, Lorenzo Pazolini; o presidente estadual do seu partido, o Republicanos, Erick Musso; e o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (União). Esse bloco caminhou junto em vários municípios nas eleições deste ano e, há muito tempo, mantém sua mira voltada para 2026. Os planos ganharam novo fôlego com a reeleição em primeiro turno de Pazolini, que assumiu a dianteira nos ensaios para o Palácio Anchieta, área que vinha sendo explorada por Marcelo nos últimos meses, com sucessivos discursos de “habilitado e experiente para o projeto de continuidade”. O deputado, não é novidade, transita tanto na oposição – apoiou vários palanques este ano – quanto no grupo do governador Renato Casagrande (PSB), mas, agora, resta saber como os pontos serão realinhados. O primeiro teste se avizinha: trata-se da eleição à Mesa Diretora da Assembleia, no início de 2025, que já gera movimentações nos bastidores. Com maioria no plenário, é estratégico para Casagrande, hoje, que Marcelo permaneça à frente do poder legislativo? Veremos o desenrolar…

Tabuleiro

Marcelo Santos, vale lembrar, tinha convicção que disputaria a Câmara dos Deputados. Fez várias declarações nesse sentido, mas depois parou de cravar o martelo, incensado pelos próprios colegas de plenário, que passaram a exaltá-lo para voos mais altos. O tabuleiro atual recoloca o deputado no plano inicial?

Tabuleiro II

Já Erick Musso está restrito a atividades partidárias e vem de derrota ao Senado em 2022. A previsão é de que ele assuma cargo de destaque na gestão do aliado na Prefeitura de Vitória. Mas tal visibilidade garante o retorno ao jogo eleitoral? Para qual cargo?

Tabuleiro III

No campo de Casagrande, os nomes que, por ora, saem na frente são do vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB), para o Governo, e de Casagrande para o Senado. Outras lideranças também se cacifaram para a primeira empreitada, o prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT), e o de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (Podemos), mas ambos negam candidaturas.

De olho…

Outro encontro protagonizado por Pazolini e Erick, nessa sexta-feira (1), merece comentários. Foi com o presidente estadual do Podemos, deputado federal Gilson Daniel, um dos principais partidos aliados de Casagrande. Palavras de Gilson…

Elogios rasgados

…“Dialogando sobre Vitória e colocando o nosso mandato à disposição do prefeito Lorenzo Pazolini para auxiliarmos na captação de recursos e no desenvolvimento da Capital!”. Comentário de Pazolini na publicação do Instagram: “Amigo, obrigado pela visita. Dialogando, com sensibilidade, amor e empatia, avançaremos ainda mais, cuidando de todos os capixabas”.

Campo inimigo

Para além do “fator Casagrande”, Gilson é do mesmo partido da atual vice-prefeita, Capitã Estéfane, rompida com Pazolini. O líder do Podemos a colocou em meio aos hofolotes este ano, com uma campanha majoritária que destacou a valorização da mulher e contra a violência de gênero praticada, justamente, pelo prefeito.

Campo inimigo II

O palanque não vingou, o Podemos resolveu não apoiar ninguém à prefeitura, e Estéfane desceu para a disputa à Câmara de Vereadores como uma das principais apostas do partido, mas teve desempenho muito aquém do esperado. Aí, como se diz no popular: “a fila andou para Gilson”.

Mais andanças

Eleito no segundo turno na Serra, Weverson Meireles (PDT) circula há dias por bairros para agradecer a população. Nesse domingo (3), ele também voltou a aparecer ao lado de Casagrande, na celebração do Dia Nacional da Cultura, na igreja dos Reis Magos, em Nova Almeida.

Tudo em casa

O prefeito eleito já divulgou quem vai liderar sua equipe de transição: o diretor-presidente do Instituto Jones Santos Neves, Pablo Lira, que se envolveu bastante nas eleições deste ano. Também integram o grupo até agora Andressa Pavão, subsecretária de Estado de Planejamento, e o economista Alberto Borges. Pupilo do prefeito Sergio Vidigal (PDT), Weverson está com “tudo em casa”.

Conversas

A propósito, três vereadores eleitos no município estiveram na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (4). Dois da coligação da oposição, de Pablo Muribeca (Republicanos), e um do palanque de Weverson. Nomes: Agente Dias e Antonio CEA, do Republicanos, e Paulinho do Churrasquinho, do PDT.

Nas redes

“Estou de volta à Assembleia Legislativa! Muito feliz e animado após a licença, sem remuneração, que tirei para o período eleitoral (…) reafirmo o compromisso de me dedicar integralmente à política estadual e usar minha capacidade de articulação, de diálogo e minha experiência em favor do povo do ES”. João Coser, deputado pelo PT.

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