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Mão amiga

União Brasil, de Felipe Rigoni, banca três vezes mais que o próprio Republicanos a campanha de Erick Musso ao Senado

Redes Sociais

Os recuos casados das candidaturas ao governo do Estado do presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), e do deputado federal Felipe Rigoni (União), renderam uma parceria ao Senado e anúncio de formação de um novo grupo político no Estado, com projetos futuros. Mas, de imediato, a aliança com o partido com o cofre mais cheio das eleições, já rende a Erick um caixa bem mais generoso do que disponibilizado pelo próprio Republicanos até agora. Após várias semanas com apenas R$ 3 mil em doações registrados no sistema DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado estadual recebeu um plus e tanto, principalmente da Nacional do União Brasil. Ao todo R$ 1,8 milhão, três vezes mais que os R$ 600 mil destinados pelo Republicanos. A soma total chega, assim, a R$ 2,4 milhões, atrás apenas da senadora Rose de Freitas, que já largou na campanha com R$ 3,5 milhões, garantidos pela Nacional do MDB, valor próximo do limite permitido, de R$ 3,8 milhões. Já o ex-senador Magno Malta (PL) conta com R$ 2 milhões, também vindos do partido em Brasília. Em uma disputa acirrada e ainda com elevado número de indecisos, dinheiro na mão não é toda a solução, mas ajuda que é uma beleza no têtê-à-tête com o eleitorado. Vai dizer que não?

Numa boa
O dinheiro enviado pelo União a Erick também é maior do que chegou ao caixa de Rigoni, R$ 700 mil. Com várias outras doações de R$ 100 mil e R$ 50 mil, de nomes conhecidos do mercado econômico nacional, o deputado federal já bate a casa dos R$ 1,7 milhão.

Escada
E como ficou a distribuição à Câmara Federal, disputa que é prioridade dos partidos? Dois nomes receberam, da Nacional do União, R$ 400 mil: Patrícia Orlette e o vice-prefeito da Serra, Thiago Carreiro; outros dois, R$ 250 mil: Dr. Gustavo Peixoto e Wanderley Moraes. Depois…

Escada II
…a ordem segue com R$ 200 mil para Claudia Lemos, Marial Helena e Wesley Satler; R$ 100 mil para Helder Carnielli; R$ 35 mil para Josué Batista; e zero para a Enfermeira Fernanda Gandini.

Escada III
No Republicanos, a maior bolada está com o campeão de votos em 2018, deputado federal Amaro Neto, que recebeu R$ 833,3 mil. Mas, comparado com outros puxadores de chapa e detentores de cadeira, que superam a casa do milhão, fica em prejuízo.

Escada IV
Na esteira, o maior investimento da Nacional é no vereador de Vila Velha e pastor, Devanir Ferreira, e em Messias Donato, com R$ 300 mil; seguidos do ex-deputado federal Dr. Jorge Silva e Bruna Olly, ambos com R$ 266,6 mil. O Coronel Bombeiro Wagner tem R$ 166,6 mil; Diego Libardi e Dr. Leonardo Lessa, R$ 133,3 mil; e Geovana Quinta, R$ 100 mil. As candidatas Lídia Alvarino da Saúde e Márcia Vitor estão sem nada.

Empacado
No governo, neste último mês de campanha, ainda tem candidato patinando em recursos. O palanque bolsonarista de Carlos Manato (PL) recebeu apenas R$ 100 mil da Nacional, em contradição até com o recurso disponibilizado para a outra candidatura majoritária do partido, de Magno Malta. O ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PSD), um pouco mais, R$ 145 mil, porém, tudo dinheiro próprio.

Subida
Já o governador Renato Casagrande (PSB) aumentou seu cofre para além dos R$ 3,5 milhões enviados pelo PSB, com doações de Alcio de Araújo, de R$ 31,2 mil; Rômulo de Souza Costa, R$ 25 mil; José Amarildo Casagrande, R$ 18,7 mil, e Fernando Valle Cardoso, R$ 12,5 mil.

Quer mais
Único candidato a governador da Rede no País, o ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos, conta até agora com R$ 1,86 milhão, proveniente do partido. Mas também recorreu à campanha de doação. Nas redes sociais, ele divulga um Pix, com a convocação: “Sua contribuição é muito importante para a gente seguir em frente, em busca de um Espírito Santo que pode mais (…)”.

Mais fatias do bolo
De volta à disputa ao Senado, os demais candidatos têm das Nacionais das respectivas legendas, pela ordem: Gilberto Campos Coletiva (Psol), R$ 139,2 mil; Coronel Lugato (DC), R$ 83,6 mil; e Filipe Skiter (PSTU), R$ 10 mil. Os outros três – pastor Nelson Junior (Avante), Idalecio Carone (Agir) e Antonio Bungenstab (PRTB) – não aparecem com recursos no sistema do TSE.

Nas redes
“Conversei agora com o ministro Luís Roberto Barroso e com o presidente do Senado [Rodrigo Pacheco, do PSD-MG) sobre o pagamento do piso salarial da enfermagem. Expus meus argumentos sobre a constitucionalidade, ouvi dele os motivos que levaram à suspensão, e tenho certeza de que encontraremos em breve uma solução para a efetivação desta conquista histórica (…)”. Senador Fabiano Contarato, do PT.

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Antes tarde…

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