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Mas, já?!

Denninho não sustenta rompimento com prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini: “eu me excedi, reconheço, peço perdão”

Reprodução

Depois de colocar fogo nos bastidores políticos, com vídeos, declarações e até anúncio de apoio a outro cotado à Prefeitura de Vitória, o deputado estadual Denninho Silva (União) publicou, nesta terça-feira (31), um comunicado oficial. Em resumo, diz o seguinte: “eu me excedi, reconheço, peço perdão aos meus seguidores, eleitores e a quem eu ofendi”. O recuo do rompimento público e incisivo com o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), quem chamou de “covarde” e “a maior decepção da sua vida”, devido à falta de apoio à Festa das Crianças, realizada há 12 anos, ocorre após a repercussão de vídeos publicados pelo deputado que tomaram as redes sociais nesse final de semana, com respingos em Denninho, como ele deixa transparecer no mesmo comunicado, ao citar “ataques sofridos”: “não sou traíra, jamais trai ninguém”. Logo de cara, ele não diz que retornará aos braços de Pazolini, mas que a decisão sobre seu futuro será “em grupo, como sempre fiz”. Como tratei na coluna passada, o fim desse casório, até o primeiro vídeo, era inimaginável. Mas, feito esse “auê” todo, há de convir, Denninho não sustentou em nada sua posição!

Não fica
A questão, agora, volta novamente ao campo partidário. Seja o atual cenário ou outro, Denninho deve deixar o União Brasil, como já vinha sinalizando. Precisa, para isso, de liberação, o que não parece ser o problema. O presidente do partido, Felipe Rigoni, que está fechado com o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), não teria objeção, como já circula no mercado.

Plano A, B, C?
Os destinos, considerando os últimos acontecimentos, poderiam ser o MDB, para onde foi seu tio e padrinho político Euclério Sampaio, prefeito de Cariacica, e o Podemos, do secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Ramalho, o tal nome anunciado por Denninho nesse curto tempo de guerra com Pazolini. Agora, no novo contexto…é esperar para ver!

Corredores
O vídeo que marcou o rompimento com o prefeito foi publicado nessa sexta-feira (27). No domingo (29), Denninho insistiu, ao mostrar o resultado da Festa das Crianças, e disparar: “O mal nunca vence”. Bastou uma segunda-feira no meio, e pronto, tudo mudou! Dá para imaginar o que não rolou nos bastidores, a ponto de render até um comunicado oficial.

Vale lembrar…
…a boca no trombone da Festa das Crianças foi o estopim de ruídos já existentes entre o deputado e Pazolini, tudo na semana passada. Os outros relatos foram a falta de diálogo sobre a inauguração de um Centro de Referência para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop) na Grande Goiabeiras, base de Denninho, e de demissões de cargos comissionados ligados a ele.

Uma reta só
No comunicado oficial desta terça, o deputado não cita nominalmente Pazolini. Mas nem precisava, a mensagem, neste caso, não tem para onde fazer curva.

Apostas
Feitas as considerações acima, as perguntas da vez… Denninho voltará a desfilar com Pazolini? Em quanto tempo? Ou vai sair da oposição e fechar com um candidato do grupo do governador Renato Casagrande (PSB), que também apoia, assim como seu atual partido?

Confetes
Nessa segunda, em meio aos burburinhos políticos, Denninho postou uma foto ao lado do presidente da Câmara de Vila Velha, Bruno Lorenzutti, e o prefeito Arnaldinho Borgo, ambos também do Podemos, exaltando o vereador por assumir o cargo do correligionário durante 15 dias de licença.

Foco total
A propósito, ainda sobre Pazolini…o prefeito segue com tudo na sua empreitada de conquistar os votos dos evangélicos. Nessa segunda, participou de mais um evento grande, o culto em comemoração aos 55 anos da Igreja Maranata. Com sua dupla de sempre, que também não larga a mão desse eleitorado, o vereador Davi Esmael (PSD).

Nas redes
“A exoneração de mais de 18 cargos comissionados, pretensamente indicados pelo ex-vereador e deputado Denninho Silva, ex-aliado de Pazolini, expõe uma faceta da gestão pública de qualidade duvidosa: aquela que estabelece relações políticas a partir da troca de favores. No caso, apoio político trocado por nomeações de cabos eleitorais. Tudo viabilizado com dinheiro público, claro! (…)”. André Moreira, vereador de Vitória pelo Psol.

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Quem diria…

Fim do amor entre Denninho e Pazolini resolveu, antes do tempo, situação contraditória do União em Vitória


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/quem-diria-1-2


Dois prefeitos

Felipe Rigoni e Denninho Silva: como o União Brasil conciliará palanques divergentes na Capital?


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/dois-prefeitos

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