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Mesmo jogo

Que a escolha do deputado estadual Rodrigo Coelho (PDT) para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já estava mais do que acertada e sacramentada, novidade nenhuma. Como também nunca foram o corporativismo do legislativo estadual e, muito menos, a subserviência ao governador Paulo Hartung, que sempre coloca a mão nas articulações das cadeiras da Corte de Contas. Mas as participações dos deputados Dary Pagung (PRP/foto à direita), Da Vitória (PPS/foto à esquerda) e Rafael Favatto (Patriotas/foto centro) no processo foram “de lascar”. Eterno interessado na vaga, Dary, pelo visto, só se inscreveu para tentar colocar o nome em evidência. Na hora de votar, defendeu seu preparo ao cargo, mas retirou a candidatura e votou em Coelho. Já Da Vitória e Favatto, depois de indicarem o conselheiro substituto Marco Antônio da Silva, o que pressupõe uma defesa das escolhas técnicas ao TCE, e não políticas, também na hora do vamos ver, votaram em Coelho. A coerência, definitivamente, passou longe. 

Com continência

Coelho não corria o mínimo risco de não levar a disputa, nem antes, nem no dia. E os deputados sempre souberam disso. Seria melhor se omitirem do processo e só repetir o “sim coletivo” junto aos outros 27 dos 30 parlamentares.

Sem continência

Já Sergio Majeski (PSB) e Euclério Sampaio (DC), sim, mantiveram a posição. Deixaram claro que não era questão pessoal, mas votaram em seus próprios indicados. Majeski, entre os três, escolheu Alexsander Binda Alves, enquanto Euclério o único nome que apresentou, Jaderval Freire Júnior. 

Sem continência II

No final das contas, Marco Antônio da Silva acabou tendo um voto só, mas não de quem se esperava, e sim de Theodorico Ferraço (DEM).

Obscuro

Majeski, aliás, manteve o tom das críticas depois da sessão. Ele havia requerido sabatina com os candidatos na véspera, mas o presidente Erick Musso (PRB) logo rejeitou. Insistiu nessa terça, novamente negado. “Não bastasse mais uma indicação de político para o Tribunal de Contas, o processo foi todo obscuro, se não houve ilegalidade, houve muita imoralidade”, disparou nas redes sociais.

E vem mais por aí…

Negativa de habeas corpus ao conselheiro afastado Valci Ferreira, publicada nesta terça, coloca ainda mais gás na articulação para Hartung colocar outro aliado na Corte de Contas. Erick, como se sabe, já entrou na rota e reivindicou a cadeira. Tudo indica, será a vez de Marcelo Santos (PDT), até então o cotado para a vaga destinada a Coelho.

Presentão

A propósito, o deputado eleito para próximo conselheiro de Contas, é claro, não podia deixar de dedicar parte de sua fala a Hartung. Rodrigo agradeceu pela liderança do governo na Assembleia, mas leia-se, também, a articulação palaciana que o galgou ao cargo, onde se garante até aposentadoria, com um gordo salário de mais de R$ 30 mil, fora os inúmeros benefícios.

Memes

A saída de última hora do PSD do palanque da senadora Rose de Freitas (Podemos),depois de declarar amor puro e sincero, já rendeu alguns memes com o presidente da legenda, Neucimar Fraga. A foto dele vem acompanhada de uma frase em alusão ao jingle de Rose, que acaba em Casão. Diz assim: “Rá, re, ri, ro…Housee”.

Precisou explicar

As escolhas das vices na disputa deste ano surpreenderam…pelos nomes desconhecidos!

Precisou explicar II

O ex-governador Renato Casagrande (PSB) usou as redes sociais para apresentar Jaqueline Moraes, com uma atuação mais delimitada no Estado para Cariacica, onde foi vereadora, e dentro do próprio PSB. Já a senadora Rose de Freitas (Podemos) teve mais trabalho: o ortopedista Thanguy Gomes Friço, do mesmo partido, vai estrear em eleições. 

PENSAMENTO:

“Passado: É o futuro, usado”. Millôr Fernandes

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